A taxa de câmbio brasileira estabilizou em R$ 1,67 nesta sexta-feira, após desvalorizar por quatro dias consecutivos, num dia de atuação intensa do Banco Central.
A autoridade monetária marcou presença tanto no mercado à vista quanto no mercado futuro. No primeiro segmento, realizou dois leilões para compra de dólares -- por das 11h (hora de Brasília) e após as 15h30. Como de praxe, o BC não informa imediatamente o volume financeiro dessas operações, que somente são conhecidas com uma semana de atraso.
Entre 12h e 12h30, a autoridade monetária vendeu 20 mil contratos de "swap" cambial reverso, repetindo a iniciativa da semana passada, após um hiato de quase dois anos. Esse título é equivalente uma operação de compra de dólar no mercado futuro. O montante foi inteiramente absorvido pelos agentes financeiros.
Com esse contexto, o dólar comercial oscilou entre as cotações de R$ 1,676 e R$ 1,669, para encerrar o expediente desta sexta em R$ 1,675, em leve alta de 0,05% sobre o fechamento de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,780 para venda e por R$ 1,620 para compra.
Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) perde 0,40%, aos 69.283 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,2 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,44%.
Nesta semana, o Comitê de Política Monetária elevou a taxa básica de juros para 11,25% ao ano e sinalizou que deve fazer o mesmo pelos próximos meses, para conter a alta dos preços. Analistas citam como um dos fatores que deprimem a taxa de câmbio o diferencial entre os juros domésticos (muito altos) e os juros externos (mais baixos), o que tende a se ampliar.
Além disso, as empresas brasileiras continuam a acessar o mercado externo, aproveitando o custo de capital mais baixo lá fora. Ontem à noite, a Petrobras anunciou a captação de US$ 6 bilhões, por meio da oferta de títulos com prazo de cinco, dez e 30 anos.
JUROS FUTUROS
No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas previstas recuaram nos contratos de curto prazo.
No contrato para julho de 2011, a taxa projetada cedeu de 11,88% ao ano para 11,87%; para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 12,38% para 12,37%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 12,74% para 12,70%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes
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