Os dois bilhões de pessoas mais ricas do mundo recebem 75% de todas as cirurgias realizadas em um ano, enquanto os dois bilhões mais pobres recebem apenas 4% e muitas vezes morrem ou vivem na pobreza como resultado, segundo um novo estudo publicado no jornal médico "The Lancet".
Muitos países não possuem cirurgiões suficientes para lidar com partos difíceis, tumores, acidentes de carro e outras causas de morte comuns, de acordo com o estudo. Muitas vezes, esses locais não conseguem realizar cirurgia de catarata, consertar defeitos congênitos e problemas no esqueleto ou outras cirurgias que melhoram as vidas dos pacientes.
Mesmo quando cirurgiões estavam disponíveis, salas de cirurgia usáveis não estavam.
O estudo perguntou a 769 hospitais em 92 países quantas salas de cirurgias cada um tinha e quantas estavam equipadas com oxímetros ou clips de dedo que medem a quantidade de oxigênio no sangue do paciente. O estudo deduziu que salas de cirurgia sem esse dispositivo também não teriam outros itens essenciais, como bombas de sucção, esterilizadores de instrumento, luvas, bancos de oxigênio e sangue.
Em grande parte da África, só havia uma sala de cirurgia para cada 100.000 pessoas. Nas regiões mais pobres da Ásia e da América Latina, havia entre quatro e dez salas para cada 100.000 pessoas. Na Europa Ocidental, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia, havia cerca de 15. Na Europa Ocidental e nos países mais ricos da Ásia, havia cerca de 25.
No sul da Ásia e em grande parte da África, metade ou mais das salas de cirurgia não contava com oxímetro.
O estudo foi realizado por uma equipe da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, junto com pesquisadores da Nova Zelândia, do Canadá e da ONU.
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