A bem da verdade, a onda de escândalos alardeada pelo Jornal o Progresso em sua coluna “Malagueta” de 12 de novembro de 2004, nada mais é do que fruto de um trabalho sério, honesto e transparente do governo do Estado, da Secretaria de Segurança Pública e da Direção do Departamento de Operações de Fronteira que tem como princípios o respeito à cidadania, o cumprimento da lei e a manutenção da ordem pública, e que diante de notícias de quaisquer indícios de que funcionários do Departamento, em tese, tenham cometido qualquer ato ilícito, tem tido a autoridade e coragem moral para determinar a apuração, buscando a verdade dos fatos, responsabilizando exemplarmente aqueles que por qualquer motivo tenham se envolvido na prática de ato ilícito.
Extinguir o Departamento, que quer queira ou não o Jornal O Progresso, relevantes serviços já prestou e vem prestando à comunidade de Dourados e região de fronteiras, e só os hipócritas não vêem, seria como, detectar-se que uma pessoa adquiriu uma doença e ao invés de tratá-la, matá-la para acabar com o mal adquirido.
Seria mais ético, mais honesto, mais elegante, se a direção do Jornal ao invés de lançar notícias que denigrem o nome do Órgão, procurasse antes, saber se os fatos denunciados foram ou estão sendo apurados, uma vez que a direção do DOF nunca deixou de prestar informações quando solicitados e jamais se omitiu em executar em toda plenitude os direitos e deveres inerentes ao cargo.
Quanto à crítica da existência de Delegados e Agentes Policiais Civis, na estrutura do DOF, desconhece o crítico, que a Política Nacional de Segurança Pública, numa visão moderna visando à agilidade dos procedimentos apuratórios preconiza a integração das Polícias no qual o Departamento é pioneiro desde 1987 e que já foi comprovado, ser uma sábia decisão, tomada por aqueles que estudaram, estudam e fazem Segurança Pública.
É preciso questionar, por que motivo e a quem interessa extinguir um dos Setor Policial que celeremente tem respondido aos anseios da sociedade, levando a cada rincão deste Estado a tão sonhada sensação de Segurança.
Aceitamos críticas, desde que responsáveis, com o objetivo de ajudar, apontar soluções, corrigir rumos que permitam harmonizar o relacionamento Polícia-Sociedade.
Errar faz parte da natureza do ser humano, o que não pode acontecer é deixar de apurar os motivos do erro, bem como, fazer as correções necessárias, além de responsabilizar o (s) autor (es) na exata medida de sua responsabilidade, o que vem sendo feito.
Criticar por criticar, é atitude irresponsável, o que se espera de um Órgão sério são críticas que apontem soluções, com responsabilidade e exeqüíveis, trazendo dessa forma tranqüilidade e confiança para a Sociedade.
Dourados, 12 de novembro de 2004.
Departamento de Operações de Fronteira.
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