O inicio da recuperação do asfalto, para minimizar os problemas dos buracos nas ruas de Dourados ainda pode se estender por mais algum dias. Ocorre que a prefeitura não conseguiu encerrar o processo licitatório porque quatro empresas entraram com ação na justiça para poder disputar o serviço.
Na chamada pública feita pela prefeitura, oito empresas se inscreveram para disputar o processo licitatório. Na sessão marcada para acontecer na segunda-feira na prefeitura, sete compareceram. Ao apresentar a documentação, apenas três estavam habilitadas. No entanto, as quatro que não atendiam aos critérios, decidiram recorrer da decisão.
Segundo o diretor de Obras da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Luiz Carlos Yamashita, com o impasse a prefeitura não pode dar prosseguimento ao processo de licitação, já que tem que seguir um trâmite burocrático previsto em lei, que inclui o julgamento dos recursos. Neste caso a decisão ainda pode se arrastar por mais 15 dias, aproximadamente.
“É lamentável porque quanto mais se demora em contratar a empresa, mais a população sofre com os problemas de buracos nas ruas”, disse Yamashita. O recurso para investir na recuperação do asfalto é da ordem de R$ 2,5 milhões, que vai possibilitar a realização tapa buraco em toda a cidade. A Secretaria de Obras está com o cronograma de serviços pronto, aguardando apenas a escolha da empresa que vai executar o serviço.
Segundo Yamashita, o trabalho vai começar pelos pontos mais críticos na área central e se estender para os bairros, conforme solicitou a prefeita interina Délia Razuk. “Está havendo um esforço grande do município e da prefeita que se empenhou em conseguir o recurso, mas a prefeitura, como todo órgão público, tem que seguir um processo burocrático nesses casos”, justifica.
O diretor de Obras acredita que, apesar do atraso para decidir qual empresa vai realizar o serviço, as obras devem começar ainda na primeira quinzena de fevereiro. Yamashita lembra que o objetivo é executar o serviço o mais rápido possível. Por causa das constantes chuvas, a situação dos buracos nas ruas se agravou ainda mais, causando transtornos para a população.
Um exemplo é na Rua W-11, no Jardim Terra Rocha. Em quase toda a extensão da rua, os condutores passam por verdadeira aventura para conseguir trafegar com segurança. “Utilizo essa via todos os dias para ir para o trabalho, mas para trafegar ali é uma aventura. Tenho que desviar dos buracos para não danificar o carro, tomando todo o cuidado para não bater em outros carros, motos ou ciclistas”, explica o contabilista, Wellington Martins, 35 anos.
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