O diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, pediu demissão hoje do cargo. Ele disse ter tomado a decisão devido às denúncias publicadas no último final de semana pela revista 'IstoÉ', que apontam Candiota e o presidente do BC, Henrique Meirelles como alvos de investigação do Ministério Público e da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Banestado por suspeita de sonegação fiscal e evasão de divisas.
Em pronunciamento feito hoje, Meirelles negou mais uma vez que as denúncias sejam verídicas e afirmou que a decisão de afastar Candiota do cargo partiu do próprio diretor. 'Respeitamos a decisão pessoal do Candiota. Essa atitude não foi tomada pelo governo', disse Meirelles. O presidente do BC também negou que tenha ele próprio pensado em se afastar do cargo por conta das denúncias.
'São denúncias inconsistentes. A jurisprudência é firmadora e está totalmente esclarecida na nota emitida pelo Banco Central na última sexta-feira', disse, referindo-se ao comunicado divulgado pela instituição que afirma que o presidente, nos anos em que é acusado de sonegação, residia nos EUA e, por isso, não precisava apresentar declaração de rendimentos no Brasil.
Em entrevista, Candiota preferiu ler o pedido de demissão que encaminhou ao presidente do BC e ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em que afirmou ter optado pelo afastamento para 'preservar' a imagem do Banco Central e do Brasil. Ele também voltou a negar as acusações.
'Entendo que na minha permanência na função, a partir de agora, será prejudicial ao Banco Central do Brasil, ao mercado financeiro e ao país, pois as acusações à minha pessoa acabam por atingir o órgão de que faço parte', disse. "Por essas razões, solicitei a minha exoneração imediata.'
Para a direção de Política Monetária, Meirelles e Palocci, indicaram Rodrigo Telles de Rocha Azevedo. Gaúcho, Rocha Azevedo é bacharel em economia pela Universidade de São Paulo e doutor em economia pela universidade Illinois (EUA). Foi analista da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo e atualmente ocupava o cargo de diretor-executivo do Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston.
Como a indicação de Rocha Azevedo ainda deve ser aprovada pelo Senado e como a exoneração de Candiota é imediata, sua função será acumulada por outro diretor do BC interinamente.
Em pronunciamento feito hoje, Meirelles negou mais uma vez que as denúncias sejam verídicas e afirmou que a decisão de afastar Candiota do cargo partiu do próprio diretor. 'Respeitamos a decisão pessoal do Candiota. Essa atitude não foi tomada pelo governo', disse Meirelles. O presidente do BC também negou que tenha ele próprio pensado em se afastar do cargo por conta das denúncias.
'São denúncias inconsistentes. A jurisprudência é firmadora e está totalmente esclarecida na nota emitida pelo Banco Central na última sexta-feira', disse, referindo-se ao comunicado divulgado pela instituição que afirma que o presidente, nos anos em que é acusado de sonegação, residia nos EUA e, por isso, não precisava apresentar declaração de rendimentos no Brasil.
Em entrevista, Candiota preferiu ler o pedido de demissão que encaminhou ao presidente do BC e ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em que afirmou ter optado pelo afastamento para 'preservar' a imagem do Banco Central e do Brasil. Ele também voltou a negar as acusações.
'Entendo que na minha permanência na função, a partir de agora, será prejudicial ao Banco Central do Brasil, ao mercado financeiro e ao país, pois as acusações à minha pessoa acabam por atingir o órgão de que faço parte', disse. "Por essas razões, solicitei a minha exoneração imediata.'
Para a direção de Política Monetária, Meirelles e Palocci, indicaram Rodrigo Telles de Rocha Azevedo. Gaúcho, Rocha Azevedo é bacharel em economia pela Universidade de São Paulo e doutor em economia pela universidade Illinois (EUA). Foi analista da Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo e atualmente ocupava o cargo de diretor-executivo do Banco de Investimentos Credit Suisse First Boston.
Como a indicação de Rocha Azevedo ainda deve ser aprovada pelo Senado e como a exoneração de Candiota é imediata, sua função será acumulada por outro diretor do BC interinamente.
Folha Online
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