Durante a última sessão ordinária, realizada na na noite de segunda-feira, os vereadores decidiram negar, por unanimidade e uma ausência (a de Délia Razuk) o pedido de abertura de uma comissão Processante contra o vereador Dirceu Longhi (PT).
O pedido rejeitado, levava em conta denúncias de quebra de decoro parlamantar, pelo fato do vereador ter sido indiciado pela Polícia Federal, sob a acusação de ter incentivar e financiar a invasão do prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio), em dezembro de 2009, tendo inclusive, segundo denúncia, ter dado ordem para que os indígenas que passassem meses acampados em frente a Funai, invadisse o local, para forçar a saída da então administradora da Funai, Margarida Nicoletti.
O documento foi protocolado pelo cidadão Daniel Ribas da Cunha. O mesmo requerente, na data de 17 de dezembro de 2010, protocolou na Câmara, pedido de abertura de CP, sob o nº 05467-2010, mas foi rejeitada por unanimidade pelos vereadores. Na época a denúncia dava conta do envolvimento dos vereadores Dirceu e Gino Ferreira na Operação Uragano, da Polícia Federal. Desta vez também não foi diferente. Por unanimidade os vereadores rejeitaram o pedido.
A informação é de que os vereadores entendem que o fato de haver indícios contra Dirceu, não seria suficiente para a abertura de um processo de cassação. O pedido, para a maioria dos vereadores foi encarado como precoce ao desfecho das investigações da Polícia Federal.
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