As fontes explicaram que o atentado que deixou mais mortos foi cometido por um suicida em um funeral na localidade de Khalis, 70 quilômetros ao norte de Bagdá. O ataque deixou 15 mortos e mais de 20 feridos, segundo o escritório de segurança da província de Diyala.
O suicida detonou seu cinto de explosivos no meio de uma tenda montada pela família do morto para receber as condolências.
Após o atentado, às 19h (13h em Brasília), um grande número de ambulâncias chegou ao lugar para transferir os mortos e feridos aos hospitais de Diyala.
Um responsável da administração local, Adi al-Khadran, assegurou que o suicida conseguiu entrar na tenda devido à falta de medidas de segurança durante o funeral.
Segundo Khadran, o terrorista se juntou a vários familiares na cerimônia e se deslocou até o centro antes de explodir as bombas.
Um confronto entre um grupo rebelde e forças de segurança deixou ainda seis insurgentes mortos na cidade de Mossul, 400 quilômetros ao norte de Bagdá, segundo fontes policiais.
De acordo com o relato do general-de-brigada Said Ahmed al-Jabouri, porta-voz da Polícia de Mossul, os combates começaram quando o grupo armado tentou atacar uma delegacia da cidade, o que motivou a resposta policial.
Jabouri assegurou que dezenas de insurgentes armados participaram do ataque, no início da manhã.
Também em Mossul, dois policiais morreram e um ficou ferido por causa da explosão de um carro-bomba no sudeste da cidade.
A bomba explodiu enquanto uma patrulha policial de reforço passava, dirigindo-se à delegacia atacada pelos insurgentes.
Além disso, as ações violentas registradas hoje em Bagdá acabaram com a vida de pelo menos sete pessoas e deixaram 44 feridas, informaram porta-vozes da segurança.
Segundo eles, a explosão de um automóvel carregado de explosivos matou dois civis e feriu 15 na praça de Nosur, no bairro de Yarmouk, situado no oeste da capital.
A explosão do carro, às 10h (3h em Brasília), destruiu uma ponte na região. As fontes afirmaram que o atentado tinha como alvo uma patrulha das forças de elite do Ministério do Interior que passava pela área no momento da detonação.
Dezenas de carros ficaram danificados, e a explosão foi ouvida em diferentes pontos, à grande distância da praça.
Em outra tragédia, um civil morreu e quatro ficaram feridos devido à explosão de duas bombas na região sul de Bagdá, nos bairros de Al-Bayaa, de maioria xiita, e de Al-Daura, considerado um bastião dos grupos radicais sunitas.
Poucas horas depois, também em Al-Bayaa, na Avenida 13, um atentado com um carro-bomba tirou a vida de duas pessoas e deixou oito feridas.
O ataque causou o incêndio de uma casa e de uma loja, além de deixar em destroços outros estabelecimentos comerciais e casas próximas.
Em outro incidente, uma pessoa morreu e nove ficaram feridas com a explosão de bombas nas imediações da mesquita Al-Yamea, na área de Al-Chaab, no nordeste de Bagdá.
Pouco depois, no leste da capital, no setor de Al-Talbiya, um atentado a bomba matou um civil e feriu quatro.
A violência persiste no Iraque apesar dos rígidos planos de segurança impostos no dia 14 de fevereiro, em Bagdá, e, posteriormente, em Mossul e outras áreas do país.
Terra Redação
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