Esse foi o primeiro ataque do tipo realizado pelos Estados Unidos no Iraque desde que a soberania sobre o país foi entregue ao gabinete de governo iraquiano, no dia 28 de junho.
De acordo com o primeiro-ministro iraquiano, Iyad Allawi, o governo do país forneceu informações aos Estados Unidos para uso no ataque.
Segundo o correspondente da BBC em Bagdá, Julian Bedford, o ataque demonstra a dificuldade que o novo governo enfrenta em seu relacionamento com o Exército dos Estados Unidos.
Além disso, acrescenta Bedford, há o perigo de que os iraquianos achem que o novo governo esteja apenas "seguindo onde os Estados Unidos lideram".
Seis bombas
Um porta-voz militar americano disse que o alvo do bombardeio foi uma residência suspeita de ser usada como esconderijo por simpatizantes do líder militante Abu Musab Al-Zarqawi.
O bombardeio foi o quinto americano em Falluja desde o dia 19 de junho.
O comando militar americano confirmou que seis bombas foram lançadas por aviões sobre a cidade.
Os Estados Unidos vêm atacando casas usadas por militantes ligados a Zarqawi, tido como um dos líderes da organização extremista Al-Qaeda.
Os americanos afirmam que Falluja se tornou uma fortaleza para seguidores de Zarqawi e, na semana passada, os americanos aumentaram para US$ 25 milhões a recompensa pela captura do líder militante.
Zarqawi, que é jordaniano, é considerado o autor intelectual de uma seqüência de atentados suicidas no Iraque.
Ele também é acusado de envolvimento na decapitação de dois reféns estrangeiros no Iraque, o americano Nick Berg e o sul-coreano Kim Sun-il.
Uma força militar exclusivamente iraquiana assumiu em maio o controle de Falluja, cuja população é em sua maioria muçulmana sunita, depois que a cidade foi sitiada por um mês pelos americanos.
BBC Brasil
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