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Brasil

Deputados ameaçam retaliar Enersul por abuso na tarifa

11 Mai 2007 - 10h13

O reajuste de 8,05% no preço da energia para os consumidores industriais do Estado, em abril, pode voltar a estremecer as relações do governo e os deputados estaduais com a Enersul (Companhia Energética do Estado). 

O impasse ficou claro ontem à noite, após uma reunião em que a Enersul foi convocada a explicar o reajuste, na sede da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). As explicações, no entanto, não convenceram empresários, representantes do governo e deputados presentes ao encontro.

Em abril, a Enersul reajustou, aleatoriamente, a energia em 8,05%, contra um aumento de 2,58% autorizado para o período pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

De acordo com a empresa, o aumento além do autorizado pela agência aconteceu devido a incidência de impostos como ICMS, PIS e Cofins, variáveis mês a mês.

O presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Indústria na Assembléia Legislativa, deputado Paulo Corrêa (PR), não aceitou o argumento da concessionária e defendeu a união de forças entre os poderes executivo e legislativo para  fazer com que a Enersul cumpra o acordo feito no mês de abril, quando foi definido o aumento de 2,58%.

"A Enersul tenta justificar o injustificável", ressaltou o parlamentar, que no mês passado acompanhou o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB) em uma reunião com diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em Brasília.

Na oportunidade, a agência reguladora anunciou uma revisão dos índices de reajustes e determinou o aumento máximo de 3,2% para consumidores residenciais e 2,58% para os industriais. A empresa queria 21,7%.

Algumas indústrias, no entanto, observaram, nos últimos dias, um acréscimo de mais de 8% em suas contas de energia elétrica. A constatação motivou uma nova discussão sobre o tema. "As tarifas abusivas são um entrave para o desenvolvimento do nosso Estado", afirmou Paulo Corrêa. Segundo dados da Fiems, a quantidade atual de indústrias no Mato Grosso do Sul é menor que em 2001.

Nesta sexta-feira (11), Paulo Corrêa deve acompanhar Jerson Domingos numa audiência com o governador André Puccinelli (PMDB), para discutir o assunto. "Vamos às últimas conseqüências. Seremos enérgicos", concluiu o parlamentar.

 

 

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