O deputado não foi reeleito e, como o colegiado julgou apenas um dos 67 processos (de Celcita Pinheiro, do PFL de Mato Grosso), o seu deve ser arquivado. Isso, no entanto, não é suficiente para Correia. "Eu não tenho competência para carregar essa culpa. Eu quero ser julgado e que digam se sou culpado ou inocente", afirmou.
O prazo para julgamento dos deputados termina no dia 22, data que começa o recesso parlamentar. No próximo ano, apenas os processos dos cinco deputados reeleitos devem ser reabertos.
Correia tentou informar o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), sobre a sua greve de fome, mas não conseguiu localizá-lo. A assessoria do colegiado informou que o deputado tem realmente agido diferente dos outros julgados, comparecendo a todas as sessões e fazendo questão de depôr.
A secretária-geral da Câmara deu o aval à greve de Correia em razão de precedentes deste tipo, como a greve de fome feita pelo então deputado Siqueira Campos em 1985 pela criação do estado de Tocantins.
Terra Redação
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar