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Brasil

Delegados da PF devem parar por reajuste salarial

20 Mar 2007 - 04h23
Os delegados da Polícia Federal (PF) devem realizar uma paralisação de 24 horas no próximo dia 28 para reivindicar um reajuste salarial. "Não funcionaremos em todo o Brasil", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Sandro Torres Avelar, em entrevista à Agência Estado.

A paralisação ocorrerá no mesmo dia em que o Departamento de Polícia Federal completará 44 anos de criação. O motivo da ação, segundo Avelar, é o não cumprimento de um acordo assinado no dia 2 de fevereiro de 2006 com o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

Segundo o compromisso, haveria um reajuste salarial de 70% dividido em duas parcelas - de 35% cada. De acordo com Avelar, já estava "tudo acertado com a equipe econômica do governo federal". "Após uma exaustiva negociação ao longo de 2005, conseguimos chegar a este acordo, mas recebemos a primeira parcela em julho e não recebemos o restante", disse.

O presidente da ADPF afirmou também que, desde a assinatura do acordo, a categoria fez diversas cobranças ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não é mais uma negociação ou uma luta", argumentou Avelar. "Queremos apenas o cumprimento do acordo."

Reajuste salarial

De acordo com Avelar, a intenção da paralisação é diminuir a diferença salarial da categoria em relação a outros órgãos criminais da União, como o Ministério Público (MP) e a Magistratura Federal. "Não é questão de equiparação, mas os perfis de um agente da Polícia Federal e do Ministério Público são muito parecidos", salientou. "Hoje, o salário inicial da PF é menos da metade do que o de um membro do MP."

O presidente da ADPF afirmou ainda que o clima na instituição é "muito ruim". "Estão todos insatisfeitos", disse Avelar. "Assim não está dando para trabalhar em projetos de interesse da PF e da sociedade." Segundo ele, um policial federal recebe cerca de R$ 4 mil e um delegado, por volta de R$ 7 mil. "Enquanto isso, outras carreiras do Estado chegaram a ter reajustes de mais de 300%", concluiu.

Por fim, Avelar disse esperar que, com a paralisação, o governo cumpra o que foi acordado em 2006. A troca do ministro da Justiça pelo petista Tarso Genro, que tomou posse na sexta-feira, 16, não desanimou o presidente da ADPF. "Acreditamos que este problema não vai persistir", disse. "O ministro da época, Márcio Thomaz Bastos, se empenhou pelo acordo e o Tarso Genro também deverá ser sensível à causa."

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