Delcídio também levou o debate para o esquema de venda de ambulâncias e materiais hospitalares superfaturados – a máfia dos sanguessugas – que, segundo ele, tem seu início marcado no Governo federal do PSDB, aliado ao PFL, de Fernando Henrique Cardoso. "Eles não podem querer agora colar a corrupção apenas no PT. Isso eu não admito", frisou, ontem, em entrevista ao TJMS, da TV Campo Grande.
Outro ponto rebatido pelo candidato petista é sobre o montante da dívida de Mato Grosso do Sul com a União. Ele lembrou que o governador José Orcírio dos Santos (PT) assumiu o Estado devendo R$ 2,2 bilhões, em 1999. Em sete anos de Governo, Orcírio saldou R$ 1,8 bilhão da dívida. Porém, o total hoje é cerca de R$ 6 bilhões. "Mas isso é resultado da má negociação do Governo anterior que provocou essa condição impagável", explicou, dizendo que o valor do acréscimo de R$ 4 bilhões é apenas resultado da correção da dívida.
Propostas – O candidato do PT disse que a melhor saída para o Estado é deixar de fazer o arroz com feijão na economia. A idéia é diversificar e sair do binômio do boi-soja. Delcídio quer a produção do biodiesel e do álcool; disse que industrializar é necessário e também possível sem pôr em risco o equilíbrio ambiental e ponderou que a capacitação e a especialização da mão-de-obra sul-mato-grossense são essenciais. "A educação é um ponto que devemos cuidar para atender a demanda do desenvolvimento real do Estado".
Entrevistas – A TV Campo Grande continua hoje com a série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado. Hoje, Tito Lívio Canton (PV) participa do TJMS.
A Mega 94 vai entrevistar o candidato a senador João Leite Schimidt (PDT), no 94 Notícias, a partir das 7h.
Correio do Estado
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar