Um dos maiores craques da história do futebol brasileiro fez história neste domingo. No entanto, Romário não conseguiu marcar o milésimo gol no Maracanã, feito alcançado por Pelé, em 1969, no jogo do Santos contra o Vasco.
A exemplo do ex-jogador, no entanto, o centroavante alcançou a marca histórica, nas suas contas, em uma cobrança de pênalti. Aos 2min da etapa final, ele bateu no canto esquerdo do goleiro Magrão, do Sport, e ampliou a vantagem do Vasco para 3 a 0.
O centroavante esteve perto de marcar no primeiro tempo, mas seu arremate foi salvo pelo zagueiro Durval em cima da linha. Após o intervalo, no entanto, o toque de mão do próprio Durval ofereceu nova oportunidade em tiro da marca penal, que não foi desperdiçado.
A bola na rede levou Romário às lágrimas, e o jogo foi interrompido por 16 minutos, com direito a volta olímpica e abraço na mãe. Após o reinício, o Sport descontou e definiu o placar: 3 a 1. Substituído aos 40min, o camisa 11 foi aplaudido de pé.
Romário havia perdido chances para alcançar o gol mil nos jogos contra Flamengo, Gama e Botafogo (duas vezes). Diante do Sport, neste domingo, no Estádio de São Januário, a rede foi finalmente balançada.
O camisa 11 nunca escondeu que pretendia chegar ao gol mil no Maracanã. O tento 999 saiu no dia 25 de março na vitória vascaína por 3 a 0 sobre o Flamengo.
Depois disso, o jogador atuou em outras três oportunidades no Maracanã, sendo duas contra o Botafogo e uma contra o Gama, mas passou em todas em branco.
Com a queda do Vasco na Copa do Brasil e no Campeonato Carioca, Romário teve de esperar mais de um mês para voltar a atuar e teve de recuar quanto à possibilidade de marcar no Maracanã, após o clube se recusar a mudar o jogo contra o Sport de São Januário.
Com o milésimo gol na carreira, Romário encerra uma história de títulos e polêmicas nos clubes que passou: Vasco, Flamengo, Fluminense, PSV (Holanda), Barcelona (Espanha), Valencia (Espanha), Al Saad (Catar), Miami (EUA) e Adelaide (Austrália).
Além dos clubes, Romário também deixou sua marca na Seleção Brasileira. Defendendo a camisa amarela de 1988 a 2005, o atacante foi um dos ícones da conquista do tetracampeonato mundial em 1994, nos Estados Unidos.
Terra Redação
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