Dos pouco mais de 900 candidatos que realizaram a prova escrita do primeiro Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, apenas 117 foram aprovados, conforme resultado divulgado nesta segunda-feira (30 de abril) pelo Cespe/UnB (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília). Isso significa que o índice de aprovação no exame ficou em torno de 13%, um número visto com preocupação pelo advogado Fábio Trad, presidente da OAB/MS.
“É um índice surpreendentemente baixo”, sustentou, ressaltando existirem várias causas para a baixa aprovação – que se repetiu nos últimos anos não apenas no Estado, mas nacionalmente. “Há uma série de fatores, mas com certeza o menor deles é a dificuldade da prova. O exame vem sendo aprimorado, e a Cespe já recebeu orientações para não fazer ‘pegadinhas’ ou utilizar questões de memorização, o que vem sendo feito”, explicou.
Na mesma linha, o presidente da Comissão de Estágio e Exame da Ordem da OAB/MS, Alexandre Bastos, considera que o desempenho dos bacharéis em Direito na prova preocupa toda a comunidade jurídica. “É uma preocupação ver o investimento do aluno durante cinco anos na faculdade e, na hora do exame, ver que não é o que esperava”. Apesar da constatação, Bastos defendeu o rigor do exame, comparando-o a outras provas para ingresso na carreira jurídica.
“É valor inverso achar que, para ser advogado, o bacharel deve estar menos preparado do que para ser juiz ou delegado. O exame é rigoroso, da mesma categoria que se faz para o exame de ingresso na magistratura ou no Ministério Público”, argumentou o presidente da comissão. “E nunca vi reclamações de que as provas para juiz ou do MPE são difíceis”. Bastos defende que o advogado deve estar tão preparado quanto os profissionais de outras carreiras da área, “uma vez que ele vai ser o responsável por defender o cidadão na Justiça”.
Até o final desta semana, a OAB/MS espera divulgar uma análise detalhada do desempenho dos bacharéis sul-mato-grossenses no Exame da Ordem, incluindo a instituição de ensino dos candidatos e um comparativo com outros Estados que aplicaram a prova. Neste ano, 18 Estados – incluindo Mato Grosso do Sul – fizeram a mesma prova, aplicada pela Cespe.
“A OAB irá continuar com seu projeto de unificação educacional para tentar nivelar o acesso à advocacia”, sustentou Fábio Trad, ressaltando que o projeto da OAB nacional, que começou com a unificação dos exames em 11 Estados, não será tolhido por conta dos maus resultados em Mato Grosso do Sul.
“É um índice surpreendentemente baixo”, sustentou, ressaltando existirem várias causas para a baixa aprovação – que se repetiu nos últimos anos não apenas no Estado, mas nacionalmente. “Há uma série de fatores, mas com certeza o menor deles é a dificuldade da prova. O exame vem sendo aprimorado, e a Cespe já recebeu orientações para não fazer ‘pegadinhas’ ou utilizar questões de memorização, o que vem sendo feito”, explicou.
Na mesma linha, o presidente da Comissão de Estágio e Exame da Ordem da OAB/MS, Alexandre Bastos, considera que o desempenho dos bacharéis em Direito na prova preocupa toda a comunidade jurídica. “É uma preocupação ver o investimento do aluno durante cinco anos na faculdade e, na hora do exame, ver que não é o que esperava”. Apesar da constatação, Bastos defendeu o rigor do exame, comparando-o a outras provas para ingresso na carreira jurídica.
“É valor inverso achar que, para ser advogado, o bacharel deve estar menos preparado do que para ser juiz ou delegado. O exame é rigoroso, da mesma categoria que se faz para o exame de ingresso na magistratura ou no Ministério Público”, argumentou o presidente da comissão. “E nunca vi reclamações de que as provas para juiz ou do MPE são difíceis”. Bastos defende que o advogado deve estar tão preparado quanto os profissionais de outras carreiras da área, “uma vez que ele vai ser o responsável por defender o cidadão na Justiça”.
Até o final desta semana, a OAB/MS espera divulgar uma análise detalhada do desempenho dos bacharéis sul-mato-grossenses no Exame da Ordem, incluindo a instituição de ensino dos candidatos e um comparativo com outros Estados que aplicaram a prova. Neste ano, 18 Estados – incluindo Mato Grosso do Sul – fizeram a mesma prova, aplicada pela Cespe.
“A OAB irá continuar com seu projeto de unificação educacional para tentar nivelar o acesso à advocacia”, sustentou Fábio Trad, ressaltando que o projeto da OAB nacional, que começou com a unificação dos exames em 11 Estados, não será tolhido por conta dos maus resultados em Mato Grosso do Sul.
Campo Grande News
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