A CUT, Fetagri e o MST resolveram somar forças para tentar influenciar nos destinos do INCRA em Mato Grosso do Sul e indicar o nome de Celso Cestari, funcionário de carreira do órgão, para ocupar a superintendência do instituto. Cestari já ocupou essa função há alguns anos e sua gestão teria sido marcada pela seriedade e competência para dirigir o órgão.
As três entidades de classe elaboraram uma “Carta dos Movimentos Sociais do Estado de Mato Grosso do Sul – MST, CUT e Fetagri/MS”, onde manifestam preocupação com os destinos políticos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Estado. Nesse documento, que será encaminhado nesta segunda-feira (21) à presidente Dilma Roussef e aos senadores e deputados federais da bancada de Mato Grosso do Sul. Nesse documento, as três entidades relatam ainda que Cestari reúne todos os requisitos necessários para administrar o órgão federal no Estado.
O documento é assinado por Geraldo Teixeira de Almeida, presidente da Fetagri/MS; Francisco Militão, vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT e Jonas Carlos da Conceição, coordenador estadual do MST/MS.
Eles firmam na carta que em outra oportunidade, os movimentos sociais se mainfestaram para a não retirada do então superintendente do INCRA/MS, Luiz Carlos Bonelli, chegando até a falar com o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que disse em reunião, que o PT de MS não priorizou o Instituto e sim o DNIT. “Nós estávamos certos, porque o instituto no Estado não correspondeu às ansiedades dos assentados, acampados e dos trabalhadores rurais”, afirmam as entidades no documento.
“Com as denúncias de corrupção dentro do instituto, os maiores prejudicados são as famílias de trabalhadores rurais acampados e assentados”, afirma Geraldo Teixeira de Almeida, presidente da Fetagri/MS.
COMPROMISSO – Geraldo Teixeira informou que na correspondência às autoridades, as entidades do movimento social pedem que o novo superintendente do INCRA em Mato Grosso do Sul assuma os seguintes compromissos com as famílias de assentados e acampados do Estado:
- Moralização do INCRA no combate à corrupção;
- Dar prosseguimento e celeridade aos processos de reforma agrária;
- Liberar créditos, vistoriar as áreas, agilizar os processos de habitação rural, recuperar estradas internas dos assentamentos, agilizar os processos de Luz para Todos , implantar rede de abastecimento de água e melhorar as existentes, atender a demnda nos assentamentos no tocante a assistência técnica, efetuar pagamentos das áreas, cujos processos de aquisição/ desapropriação já estão em Brasília.
- Trabalhar em parceria com os movimentos sociais;
- Reestruturação das unidades avançadas do quadro funcional e da Procuradoria do INCRA/MS.
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