A busca pela tecnologia é essencial para garantir melhores resultados. E por falar em resultados, o agricultor vai gastar cerca de 10% a mais para cultivar a próxima safra de soja em Mato Grosso do Sul, segundo estimativa da Fundação MS.
O produtor rural Leopoldo Pozzi observa o bom crescimento do milho e faz o planejamento para a próxima safra de grãos.
Na área de 550 hectares, em outubro, o agricultor começa o plantio da soja, e a expectativa é manter a produtividade do ano passado, que foi muito boa, segundo ele, 63 sacas por hectare.
“Esse ano o clima correu bem, foi um dos melhores anos de chuva pra nós, com até um pouquinho de excesso no final, mas que não prejudicou.
Os avanços tecnológicos em variedades, sementes, adubação e correção do solo, nos propiciaram a melhor safra de todos os tempos aqui na nossa região”, revela o produtor.
Na safra de verão, Dourados teve uma produtividade superior à média estadual na lavouras de soja, 55 sacas por hectare, contra 47 sacas nas demais regiões.
Isso, porque na época da colheita, importantes municípios produtores foram prejudicados pelo excesso de chuva: São Gabriel do Oeste, Maracaju, Sidrolândia, Bandeirantes e Rio Brilhante.
“Esse problema localizado nesses municípios, comprometeu a média produtiva do estado. Caminhavamos para ter um recorde de produtividade, assim como Paraná e Mato Grosso obtiveram, mas isso não aconteceu.
Alguns municípios do estado não tiveram esse problema, conseguiram uma produtividade muito boa, então, esses municípios como, por exemplo, Dourados, e praticamente quase toda a região Centro-Sul do estado, fecharam em torno de 55 sacas por hectare.
Então, por isso, foi muito positivo e compensou um pouco a perda”, diz Roney Simões Pedrozo, pesquisador da Fundação MS.
O custo da safra passada de soja foi o menor dos últimos quatro anos, ficou em R$ 970 por hectare. Para a próxima safra, o produtor vai pagar em média R$ 1,1 mil por hectare, e os insumos são os responsáveis por esta aumento.
O levantamento feito pela Fundação MS mostra que, em geral, os adubos e fertilizantes tiveram um salto de 13% nos preços, eles representam metade dos gastos para a produção da lavoura.
“O que o produtor precisa fazer é juntar todos os componentes que compõe o custo de produção, criar estratégias de manejo, como cobertura de solo, melhorar o sistema de plantio direto, para ficar menos dependente daquela adubação química pura, consequentemente, ele vai se dar o luxo de ter uma adubação mais equilibrada, e ai sim conseguir reduzir um pouco a essa dependência.
Mas isso é um trabalho de longo prazo, muitos produtores têm feito e têm tido um resultado muito positivo”, finaliza o pesquisador.
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