O diretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn afirmou nesta terça-feira que o Brasil poderá até crescer 7% neste ano, mas que esse ritmo de alta não é sustentável. "É o que está sendo esperado para esse ano, mas não acredito que o Brasil possa crescer por vários anos no ritmo de 7%", disse.
Em evento no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), em São Paulo, Strauss-Kahn afirmou que o país tem condições de crescer normalmente entre 4,5% e 5%, e que a partir de 7% há risco de superaquecimento.
Segundo ele, para que o país cresça nesse ritmo, é necessário aumentar seu potencial com investimentos em pesquisa e educação. O diretor-geral do FMI afirmou ainda que o governo brasileiro está ciente dos riscos de superaquecimento e que "está tomando medidas".
Para 2011, o diretor do FMI prevê que o Brasil registre expansão entre 4,5% e 5%.
Em seu último relatório de previsões, o FMI divulgou que espera crescimento de 5,5% para o Brasil neste ano, contra 4,2% da economia mundial. O Fundo, porém, admite revisões nos números ao longo do ano.
Strauss-Kahn afirmou ainda que os emergentes, entre eles o Brasil, estão no centro das atenções mundiais neste momento. "Nós ainda estamos no meio de uma crise global, e muitos de nós estão buscando quais serão as fontes de crescimento do amanhã."
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar