Os abates de bovinos por frigoríficos de Mato Grosso do Sul continuam reagindo e nos primeiros cinco meses deste ano alcançaram volume 8,61% maior do mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados ontem pela Superintendência Federal de Agricultura.
São 1.379.962 bovinos animais abatidos entre janeiro e maio contra 1.270.537 no mesmo período de 2009. Esses dados apontam que houve até o momento do ano foram 109 mil animais a mais do que no mesmo do ano passado no Estado.
O crescimento dos abates nos primeiros meses de 2010 atesta a recuperação do setor frigorífico do Estado, no que ano passado atravessou forte crise, com demissões em massa, paralisação de abates em diversas unidades e fechamento de algumas plantas.
Para o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, a recuperação das plantas frigoríficas e aumento dos abates em MS estão diretamente ligados ao fortalecimento do mercado interno, decorrente do consumo de carne no país, e ao crescimento das exportações em MS. “A demanda interna tem aumentado consideravelmente nos últimos meses e isso tem movimentado o mercado da carne”, comentou.
No entanto, para os próximos meses, a previsão é de desaceleração do volume de abates diante da disparada no preço do bezerro, considerado a moeda da pecuária. Neste ano a disparada no preço do bezerro tem pressionado os custos e já reflete no valor da arroba e ao consumidor de carne. A isso se soma o período de entressafra, em que os preços naturalmente aumentam.
O preço de alguns cortes de carne bovina nos supermercados e açougues de MS acumula alta de até 60,9% nos últimos doze meses, índice 50% maior que a valorização da arroba bovina no campo, que subiu 40%. O aumento médio no preço da carne, considerando a valorização dos dez cortes mais procurados, foi de 37% nos últimos doze meses, sendo que o produto que menos variou está, hoje, 20,2% mais caro que há doze meses.
A última cotação, do dia 16 de junho, apontava o bezerro a R$ 740,23, alta de R$ 20,00 apenas neste mês e no ano de R$ 138,00, o que corresponde a 23%, conforme dados da Esalq/USP.
Conforme o vice-presidente da Bolsa Brasileira de Mercadorias, Carlos Dupas, a situação é complicada para quem faz a engorda. Para ele, pode haver recuo de oferta por invernistas o que pode provocar nova reação no preço da arroba. Dumas reforça que a disparada no bezerro é um indicativo de que no ano passado não houve a retenção de matrizes prevista.
Segundo Maia, o abate das matrizes e a possibilidade de faltar bezerros para repor os estoques bovinos preocupam os pecuaristas do Estado. É uma situação que pode acontecer. No entanto, acreditamos que o MS esteja preparado para enfrentar esse tipo de situação, principalmente, em virtude do tamanho de seu rebanho, que chega a 20 milhões de cabeças”, comentou.
São 1.379.962 bovinos animais abatidos entre janeiro e maio contra 1.270.537 no mesmo período de 2009. Esses dados apontam que houve até o momento do ano foram 109 mil animais a mais do que no mesmo do ano passado no Estado.
O crescimento dos abates nos primeiros meses de 2010 atesta a recuperação do setor frigorífico do Estado, no que ano passado atravessou forte crise, com demissões em massa, paralisação de abates em diversas unidades e fechamento de algumas plantas.
Para o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, a recuperação das plantas frigoríficas e aumento dos abates em MS estão diretamente ligados ao fortalecimento do mercado interno, decorrente do consumo de carne no país, e ao crescimento das exportações em MS. “A demanda interna tem aumentado consideravelmente nos últimos meses e isso tem movimentado o mercado da carne”, comentou.
No entanto, para os próximos meses, a previsão é de desaceleração do volume de abates diante da disparada no preço do bezerro, considerado a moeda da pecuária. Neste ano a disparada no preço do bezerro tem pressionado os custos e já reflete no valor da arroba e ao consumidor de carne. A isso se soma o período de entressafra, em que os preços naturalmente aumentam.
O preço de alguns cortes de carne bovina nos supermercados e açougues de MS acumula alta de até 60,9% nos últimos doze meses, índice 50% maior que a valorização da arroba bovina no campo, que subiu 40%. O aumento médio no preço da carne, considerando a valorização dos dez cortes mais procurados, foi de 37% nos últimos doze meses, sendo que o produto que menos variou está, hoje, 20,2% mais caro que há doze meses.
A última cotação, do dia 16 de junho, apontava o bezerro a R$ 740,23, alta de R$ 20,00 apenas neste mês e no ano de R$ 138,00, o que corresponde a 23%, conforme dados da Esalq/USP.
Conforme o vice-presidente da Bolsa Brasileira de Mercadorias, Carlos Dupas, a situação é complicada para quem faz a engorda. Para ele, pode haver recuo de oferta por invernistas o que pode provocar nova reação no preço da arroba. Dumas reforça que a disparada no bezerro é um indicativo de que no ano passado não houve a retenção de matrizes prevista.
Segundo Maia, o abate das matrizes e a possibilidade de faltar bezerros para repor os estoques bovinos preocupam os pecuaristas do Estado. É uma situação que pode acontecer. No entanto, acreditamos que o MS esteja preparado para enfrentar esse tipo de situação, principalmente, em virtude do tamanho de seu rebanho, que chega a 20 milhões de cabeças”, comentou.
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