O fechamento em limite de baixa na terça e a rápida reação no pregão seguinte foram um sinal de que os altos preços do grão forçavam os compradores a esperar por um melhor momento para recompor estoques.
Como era de se esperar, o mercado financeiro esfriou após o desastre no Japão, mas no caso das commodities agrícolas, a queda dos preços foi vista como uma grande oportunidade de compra, pois os estoques apertados sustentam uma tendência de alta nos próximos meses.
Na tarde de ontem, foi reportado que o mercado asiático tem comprado milhares de toneladas de soja, milho e trigo.
Há rumores de que a China, apenas de milho, teria adquirido de 250 a 500 mil toneladas, provenientes das safras velha e nova. Ontem, um consultor do Standard Chartered Global Research disse que a destruição das lavouras de arroz no Japão deve resultar em mais compras de soja e milho para suprir o fornecimento de alimentação animal.
Com base na projeção de que não deve haver recuo no fluxo dos negócios, o contrato maio/11 da soja fechou o dia a US$ 13,3525, alta de 48,25 pontos, bem acima da resistência de US$ 13,10.
O jul/11 terminou a US$ 13,435, avanço de 48,25 pontos. E a referência para a safra dos Estados Unidos, o novembro/11 encerrou o dia a US$ 13,0225, valorização de 51,5 pontos.
Para o milho, o dia foi de limite de alta (30 pontos), com o fechamento do maio/11 do cereal a US$ 646,50.
O milho também contou com o suporte do relatório semanal de exportações, que veio com números acima do esperado para o cereal.
A estimativa média do mercado apontava que na semana encerrada em 10 de março, as vendas de milho seriam de 550 a 750 mil toneladas, mas o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou exportações de 1.036,3 milhão de toneladas da safra 2010/11 e 300,8 mil toneladas de produto do próximo ciclo.
Para a soja, a venda de 146,8 mil toneladas da safra velha e de 67,7 mil toneladas do próximo ciclo ficou dentro da previsão, que ia de 0 a 300 mil toneladas.
Tecnicamente, é preciso acompanhar o movimento da soja no pregão de hoje – último da semana - dia em que os investidores tendem a diminuir a exposição ao risco, ainda mais com a forte alta na sessão de sexta.
Caso o dia não seja de correção, é possível que a soja busque fôlego para enfrentar novas resistências. A última sessão da semana começa com o mercado de olho na Bolsa de Tóquio.
Se o índice Nikkei apresentar firmeza, a soja deve contar com o suporte do mercado financeiro, que hoje teve alta de cerca de 1,3% para os índices Dow Jones e S&P500.
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