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Brasil

Cortadores de cana querem ganhar R$ 3,62 por tonelada em MS

3 Mai 2011 - 14h44Por Fátima News

Cortadores de cana de Mato Grosso do Sul querem reajuste de 10% para o preço da tonelada cortada, que passaria para R$ 3,38 para as culturas de 12 meses e para R$ 3,62 para as de 18 meses. Reivindicam também um reajuste de 15% para o piso salarial que passaria a vigorar, a partir de 1º de maio, a R$ 659,87. As informações são de Geraldo Teixeira de Almeida, presidente da Federação do Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul – Fetagri/MS, que juntamente com sindicalistas ligados à entidade, tentam negociar esses valores com a classe patronal.

As classes patronal e laboral não chegaram a um acordo na primeira rodada de negociação ocorrida na quinta-feira (28). Segundo Geraldo, as propostas sequer foram apreciadas uma vez que “o setor patronal insiste em com a compensação das horas in itinere, as quais não concordamos fazer essa transação, pois inclusive já denunciamos essa cláusula junto ao Ministério do Trabalho e Emprego”, afirmou.

O presidente da Fetagri explicou que os trabalhadores preferem ganhar em dinheiro esse período em que são transportados para o trabalho (ida e volta), em vez de ganhar compensações como: auxílio funeral, auxílio alimentação, participação no lucro da empresa (alguns casos) e outros benefícios.

E para justificar a reivindicação da categoria, Geraldo Teixeira cita alguns exemplos de transporte de trabalhadores e os direitos que teriam garantidos pela CLT, caso fossem remunerados:

1º Caso: Um trabalhador rural que gasta no deslocamento para o trabalho, na ida e volta, 30 minutos diários, durante um mês tem 13 horas in itinere, devendo receber no final do mês um total de R$ 70,98, que durante 10 meses trabalhando no ano somaria um total de R$ 709,80;

2º Caso: Um trabalhador que gasta uma hora diária de deslocamento na ida e volta para o trabalho, deveria receber no final do mês o valor de R$ 141,96, que durante 10 meses totalizaria R$ 1.419,60.

3º Caso: Um trabalhador que gasta duas horas diárias de deslocamento, deveria receber no final do mês o valor de R$ 283,92, que durante 10 meses totalizariam R$ 2.839,20.

“São por esses motivos, economicamente mais vantajosos, que os trabalhadores não aceitam receber qualquer outro tipo de compensação pelas horas de transporte que têm garantidos por lei, como direito de recebimento em dinheiro”, explica Geraldo Teixeira de Almeida que espera a próxima rodada de negociação com a classe patronal, para fechar acordo nesse sentido.

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