Há dois meses o funcionário público Sílvio Cesco enfrenta problemas para receber correspondências. Morador do Bairro Cidade Jardim, ele conta que em uma situação teve de pagar até multa porque os correspondentes bancários não chegaram antes do prazo do vencimento.
“A operadora do cartão de crédito não quer saber, diz que preciso olhar o extrato na internet”, conta.
O problema afeta outros moradores do mesmo condomínio. Em outro ponto da cidade, na Vila Carolina, a aposentada Maria Lúcia Moreira também sofre com o problema.
Ela não tem recebido em dia a fatura de uma loja da qual é cliente e chegou a pensar que fosse atraso no envio da empresa.
Neste mês, nem a fatura do cartão banco veio e, por este motivo, a aposentada começou a pensar que pudesse problema dos Correios. “Agora acho que é o carteiro porque o banco nunca atrasa”, ressalta.
A assessoria de imprensa da Empresa dos Correios e Telégrafos afirma que os problemas são sazonais.
Já o secretário-geral do sindicato que representa a categoria, Alexandre Takathi, revela que a falta de carteiros tem comprometido a entrega de correspondências.
Ele explica para atender à demanda seriam necessários pelo menos mais 150 trabalhadores em todo o Estado.
Segundo Alexandre, o problema atinge, além de Campo Grande, Ponta Porã, Dourados, Três Lagoas e Corumbá.
Na Capital, bairros na região Norte, que vão desde o Monte Castelo ao Nova Lima, são os que mais sofrem com esta situação.
Já no interior, o maior déficit concentra-se em Dourados e Ponta Porã.
Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, só em Campo Grande são 350 carteiros e, para atender à demanda, os trabalhadores fazem hora extra e também são inseridos no processo funcionários temporários.
Alexandre destaca que os carteiros têm feito cargas excessivas e que nem o dia de descanso tem sido poupado.
A última contratação de carteiros foi em fevereiro do ano passado e o diretor do sindicato espera que novo concurso seja feito até março deste ano.
Procon - Clientes não têm procurado o Procon para reclamar deste problema, segundo o coordenador, Alexandre Rezende.
Ele enfatiza que, nestes casos, o cliente deve cobrar providências da empresa, já que não é ele que contrata o serviço dos Correios.
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