O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta sexta-feira, que o governo pode estudar a possibilidade da ECT – Empresa de Correios e Telégrafos, participar como cliente efetivo do trem de alta velocidade, um dos principais projetos do PAC 2 - Programa de Aceleração do Crescimento. Bernardo esclareceu que solicitou ao novo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, que inicie conversas com a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT para discutir o projeto.
Segundo o Ministro, cerca de 80% do tráfego de serviços dos Correios estão concentrados nas áreas metropolitanas do Rio e São Paulo e portanto, com um vagão dedicado às mercadorias dos Correios, além de tirar da Via Dutra uma grande quantidade de caminhões, ainda entraria como um diferencial na formação de preços para a construção do Trem que já começaria a operar com um cliente fixo.
BANDA LARGA
Paulo Bernardo comentou ainda a intenção do governo de “massificar” o uso da banda larga no Brasil. “Estamos muito atrasados nesta questão”, destacou o Ministro. “Alguns países, como Coreia e Japão, já falam em uso intenso de internet com velocidade de 100 mega, enquanto discutimos no Brasil se podemos implantar banda larga em todo o país de menos de 1 mega”, afirmou.
Segundo Bernardo, a intenção do Ministério das Comunicações é conversar com representantes de todos os setores – pequenos provedores, empresas de telecomunicações – porque “queremos parceria, mas onde não houver interesse, o governo vai fazer por meio da Telebrás”, destacou. Entretanto, “quero deixar bem claro que a Telebrás não vai fornecer serviço de banda larga diretamente ao cidadão, mas no atacado”, disse Bernardo.
Acrescentou que não é só a população que precisa de banda larga, mas o governo também para expandir seus projetos de melhoria da gestão dos serviços como os do INSS com instalação de novas agências, além de atender a novas escolas públicas e agências bancárias em municípios e regiões carentes.
O Ministro das Comunicações destacou o novo mercado que se abre com a nova classe média. “Milhões de pessoas ascenderam socialmente com a valorização do salário mínimo nos 8 anos do governo Lula e essas pessoas estão ávidas por acesso à internet e temos que atender a este novo mercado”. Segundo Bernardo, a estratégia das empresas de telecomunicações no Brasil é o de oferecer o serviço para poucos, de maior poder aquisitivo, “um serviço caro e lento”, quando deveriam “apostar em massificar e ter uma margem menor”.
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