O corpo encontrado sem cabeça, braços e pernas nas proximidades do lixão, há 22 dias, é de Rafael Leonardo dos Santos, 29 anos, o terceiro suspeito de participar da execução do delegado Paulo Magalhães, no dia 25 de junho deste ano, em Campo Grande. A confirmação ocorreu com a realização do DNA, sendo que o material genético da mãe do jovem confirmou o resultado.
“Ainda não estou com o laudo em mãos, mas soube de maneira extraoficial que o resultado apontou como sendo o corpo do Rafael. Dessa maneira, o inquérito policial foi encaminhado ontem (10) para a DEH (Delegacia Especializada em Repressão a Homicídios), onde já ocorre a investigação da morte do delegado”, afirma o delegado Cláudio Martins.
Anterior ao exame, o delegado conta que peritos tentaram realizar a identificação de outras maneiras, porém o estado em que foi encontrado o corpo, até com sinais de tortura e queimadura, impediu qualquer identificação. “Com a proporção que o fogo atingiu o corpo, nem mesmo as tatuagens que tínhamos conhecimento no Rafael poderiam ser reconhecidas”, comenta o delegado Martins.
Na semana passada, além de Rafael, que foi apontado pela Polícia como foragido, o guarda municipal José Moreira Freires, o Zezinho, 40 anos, e Antônio Benitez Cristaldo, 37 anos, foram identificados como pistoleiro e comparsa na fuga, sendo indiciados pelo homicídio qualificado por emboscada, uso de arma de fogo e motivo fútil.
Rafael, que foi executado, pode estar envolvido na morte de delegado aposentado (Foto: Marcos Ermínio)
Desde o início das investigações, de acordo com o delegado Alberto Vieira Rossi, do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), denúncias anônimas apontavam para o trio, porém a Polícia ainda contou com a quebra de sigilo telefônico, bancário e a identificação da moto para chegar até os responsáveis pelo crime.
O assassinato de Rafael, com requintes de crueldade, teve o objetivo de dificultar a identificação. Além disso, a execução pode ter o objetivo de queimar de arquivo.
Nova fase - Com a prisão, a Polícia entra agora em uma 2ª fase da investigação, na intenção de descobrir a “possível recompensa dos envolvidos, bem como o que eles fizeram com o dinheiro ilícito e quem seria o mandante do crime.” O inquérito continua sendo investigado sob Segredo de Justiça.
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