A estimativa do prejuízo que o Coritiba terá com estragos feitos pela briga campal no estádio Couto Pereira, no último domingo, no jogo contra o Fluminense, gira em torno de R$ 500 mil. O estádio já foi interditado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por tempo indetermindado.
Lanchonetes, cadeiras das arquibancadas, grades e a sala da presidência foram alguns pontos destruídos.
Na capital paranaense, a URBS (Urbanização de Curitiba S/A), responsável pelo transporte público, contabilizou 34 ônibus quebrados.
Um deles foi o da linha Vila Macedo, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, onde uma bomba caseira foi jogada no lado de dentro do ônibus. Uma enfermeira acabou sendo atingida pela explosão e perdeu três dedos da mão direita.
Confusão
Revoltados com o rebaixamento do Coritiba para a Série B, os torcedores invadiram o gramado e entraram em confronto com árbitros, jogadores e policiais após o jogo contra o Fluminense, domingo.
No total, 22 pessoas foram presas. Todas foram liberadas após assinar um termo circunstanciado e vão responder processo em liberdade. Apenas um homem, Gilson da Silva, 20, apontado como agressor do policial, que é professor de artes marciais, continua preso. Ele é suspeito de ter atingido com uma barra de ferro o queixo do soldado Luis Ricardo Gomides, 38.
Silva será indiciado por tentativa de homicídio. A reportagem da Folha não conseguiu contato com ele e a polícia não soube informar se ele já tem advogado. O soldado está hospitalizado, mas não corre risco de morte.
Segundo a PM, sete policiais e 11 civis ficaram feridos na confusão de domingo. Um torcedor de 19 anos está internado em estado grave.
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