Por causa da importância da negociação, Dualib resolveu não ser o único responsável pela saída precoce do jogador que mostra tanto talento. O presidente quer a aprovação do Conselho de Orientação e Fiscalização (Cori) para bater o martelo. Mas o presidente tem certeza de que o negócio será aprovado. O Corinthians deve perto de R$ 100 milhões, e se o Cori não autorizar a transação não haverá como pagar os R$ 20,5 milhões ao Lyon. Sem pagar, o Corinthians corre o risco de perder pontos preciosos no Campeonato Brasileiro.
"O prazo para pagamento já está correndo na Fifa. O Corinthians tem 30 dias para se acertar com o Lyon", diz o advogado Breno Tannuri, que representa Nilmar e tem detalhes do julgamento, realizado pela Fifa e avalizado pela Corte de Arbitragem do Esporte, em Lausanne, na Suíça. Com a morte do advogado Paulo Rogério Amoretty no acidente da TAM - ele representou o Corinthians no caso -, a diretoria corintiana perdeu a esperança de conseguir uma alternativa.
O Corinthians, em parceria com a MSI, contratou Nilmar por empréstimo de um ano e pagou 2 milhões de euros, com o trato de pagar outros 8 milhões para ter o jogador em definitivo. Mas pendurou a dívida, e por isso Dualib quer se acertar logo com o Lyon e se livrar da ameaça de multas e até de rebaixamento.
Marcelo Djian, representante do Lyon no Brasil, detalhou a difícil situação econômica do Corinthians à diretoria do clube francês. Deixou as coisas o mais claro possível: ou o Lyon pega Willian ou então teria de aceitar um parcelamento e levaria anos para receber o dinheiro. O ex-zagueiro corintiano se sente responsável para definir a transação, já que foi ele quem recomendou a venda de Nilmar ao Corinthians e à MSI.
Estadão
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