O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira manter a taxa básica de juros em 8,75% ao ano, sem viés (de alta ou de baixa) pela quinta reunião seguida - a segunda em 2010. Com isso, o indicador permanece no menor patamar desde a sua criação em 1999. No entanto, não houve unanimidade na decisão, visto que cinco votos foram a favor da estabilidade e três pela elevação da taxa em 0,5 ponto percentual.
A decisão veio em linha com a previsão feita pelo mercado. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), a previsão dos especialistas é de aumento da taxa básica somente em abril, com elevação do atual patamar de 8,75% ao ano para 9,25% ao ano. Ao final de 2010, os analistas esperam que a Selic chegue a 11,25% ao ano.
O piso de 8,75% ao ano para a taxa básica de juros foi estabelecido em julho de 2009 e também mantido nas reuniões de setembro, outubro e dezembro, do ano passado, e na primeira reunião de 2010, realizada nos dias 26 e 27 de janeiro.
A Selic iniciou 2009 em 13,75%, sendo reduzida para 12,75% já na primeira reunião do Copom no ano, em janeiro. Em março, caiu para 11,25% ao ano, com nova redução em abril para 10,25%.
Em junho do ano passado houve um novo corte de 1 ponto percentual para 9,25% ao ano e em julho o comitê reduziu o ritmo, com uma queda de 0,5 ponto percentual para 8,75% ao ano, percentual que é mantido desde então.
A taxa básica de juros remunera os títulos públicos depositados do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de parâmetro para o custo do dinheiro nas operações de empréstimo entre bancos. Por consequência, também influencia a taxa cobrada dos consumidores que pegam dinheiro emprestado de instituições financeiras.
Quanto menor a Selic, mais interessante para os bancos é emprestar ao consumidor e esperar o recebimento de juros maiores, do que comprar títulos do governo, que são garantidos, mas pagam menos. De acordo com a última pesquisa da Fundação Procon-SP, a taxa média para o empréstimo pessoal em 10 grandes bancos brasileiros ficou em 83,06% ao ano (5,17% ao mês) na pesquisa de janeiro. O Copom voltará a se reunir em 27 e 28 de abril.
"Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu manter a taxa Selic por cinco votos a favor e três votos pela elevação da taxa Selic em 0,5 ponto percentual", informou o Copom em nota.
"O comitê irá monitorar atentamente a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária."
A decisão veio em linha com a previsão feita pelo mercado. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), a previsão dos especialistas é de aumento da taxa básica somente em abril, com elevação do atual patamar de 8,75% ao ano para 9,25% ao ano. Ao final de 2010, os analistas esperam que a Selic chegue a 11,25% ao ano.
O piso de 8,75% ao ano para a taxa básica de juros foi estabelecido em julho de 2009 e também mantido nas reuniões de setembro, outubro e dezembro, do ano passado, e na primeira reunião de 2010, realizada nos dias 26 e 27 de janeiro.
A Selic iniciou 2009 em 13,75%, sendo reduzida para 12,75% já na primeira reunião do Copom no ano, em janeiro. Em março, caiu para 11,25% ao ano, com nova redução em abril para 10,25%.
Em junho do ano passado houve um novo corte de 1 ponto percentual para 9,25% ao ano e em julho o comitê reduziu o ritmo, com uma queda de 0,5 ponto percentual para 8,75% ao ano, percentual que é mantido desde então.
A taxa básica de juros remunera os títulos públicos depositados do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de parâmetro para o custo do dinheiro nas operações de empréstimo entre bancos. Por consequência, também influencia a taxa cobrada dos consumidores que pegam dinheiro emprestado de instituições financeiras.
Quanto menor a Selic, mais interessante para os bancos é emprestar ao consumidor e esperar o recebimento de juros maiores, do que comprar títulos do governo, que são garantidos, mas pagam menos. De acordo com a última pesquisa da Fundação Procon-SP, a taxa média para o empréstimo pessoal em 10 grandes bancos brasileiros ficou em 83,06% ao ano (5,17% ao mês) na pesquisa de janeiro. O Copom voltará a se reunir em 27 e 28 de abril.
"Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu manter a taxa Selic por cinco votos a favor e três votos pela elevação da taxa Selic em 0,5 ponto percentual", informou o Copom em nota.
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