Com sede em Dourados e unidades espalhadas em vários municípios da região, a Cooagri entrou com processo de liquidação judicial em setembro deste ano após acumular dívida de quase R$ 250 milhões.
Segundo Marcos Enéias, representante dos funcionários, o processo foi distribuído para a 2ª Vara Cível de Dourados, mas o juiz José Carlos de Souza solicitou ao cartório a redistribuição alegando que a ação foi distribuída em classe errada. O processo voltou então para o cartório distribuidor e foi encaminhado para a 3ª Vara Cível. No dia 28 de setembro, o juiz substituto Carlos Alberto Rezende Gonçalves declarou a insolvência da cooperativa e nomeou Gilberto Darci Bernardi como liquidante.
Entretanto, quando retornou da licença médica, o juiz titular da 3ª Vara Jairo Luiz de Quadros determinou a devolução do processo à 2ª Vara Cível. O juiz da 2ª Vara, por sua vez, suscitou “conflito de competência” e encaminhou a ação ao Tribunal de Justiça. No dia 12 deste mês o tribunal designou o juiz da 3ª Vara Cível para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes em relação à Cooagri.
Marcos Enéias afirmou que as 300 famílias de funcionários da Cooagri esperam uma definição antes do recesso do Judiciário, que começa no dia 18 de dezembro e vai até 7 de janeiro.
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