O consumo de energia elétrica no país subiu 6,5% em janeiro em relação a igual mês de 2010, acumulando expansão de 7,6% nos últimos 12 meses.
Os dados constam da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgado ontem (24) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O maior consumo mensal foi observado no setor de comércio e serviços (+7%), confirmando números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registrou expansão da atividade comercial no ano passado da ordem de 10,9%.
Segundo a EPE, a atividade comercial do Distrito Federal e da Bahia apresentou incremento no consumo próximo de 11%.
Já o consumo industrial em janeiro (+6,6%) evidenciou a consolidação do processo de recuperação da produção do setor. A maior taxa ocorreu na Região Sudeste (+9,6%), destacando-se a alta de 26% no Rio de Janeiro.
O consumo residencial de eletricidade também teve ampliação significativa, de acordo com o boletim da EPE, atingindo +6,5% em janeiro, ante o mesmo mês de 2010.
A Bahia, que representa 30% do consumo de energia na Região Nordeste, é o grande destaque em janeiro, com aumento de 16,2% no consumo de eletricidade. Entre fevereiro de 2010 e janeiro de 2011, o consumo das famílias teve elevação de 6,3%.
Elaborado pela Diretoria de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da EPE, o estudo mostra que os estados do Espírito Santo, Piauí e Tocantins tiveram as maiores taxas de alta do consumo de energia elétrica na rede nacional em 2010, com aumento de 17,8%, 17,2% e 17%, respectivamente.
O consumo na rede subiu 7,8% no ano passado. São Paulo e Minas Gerais lideram, entretanto, a relação dos maiores consumidores de energia na rede.
Os consumidores são classificados em cativos e livres. Considerando o consumo cativo, as maiores taxas de crescimento ocorreram nos estados do Maranhão (+18,6%), Tocantins (+16,3%) e de Rondônia (+14,1%).
Em termos de gigawatt-hora (GWh) consumidos, o ranking é liderado por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Entretanto, esses estados mostraram taxas de crescimento inferiores à média nacional de 4,8%.
O consumidor cativo é aquele que compra a energia da própria distribuidora. Entre eles, estãoos consumidores residenciais, comerciais e industriais, que têm contrato com uma distribuidora e pagam tarifa, cujo reajuste é feito anualmente.
No mercado livre, que abrange os grandes consumidores de energia elétrica que compram energia de qualquer geradora, o consumo no ano passado teve expansão de 17,3%.
As maiores taxas de crescimento do consumo livre foram registradas nos estados do Rio Grande do Norte (+1.478,9%), da Bahia (+130,2%) e de Pernambuco (+113,1%).
Os líderes em consumo de GWh no mercado livre continuam sendo São Paulo e Minas Gerais, de acordo com a EPE.(Agência Brasil)
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