Menu
sexta, 19 de abril de 2024
Busca
Busca
Brasil

Construção só sentirá corte no Minha Casa, Minha Vida em 2012

3 Mar 2011 - 16h54Por Folha Online

Os impactos do corte anunciado pelo governo federal no programa Minha Casa, Minha Vida devem ocorrer no setor da construção civil somente a partir do próximo ano, segundo avalia a coordenadora de projetos da construção da FGV Projetos, Ana Maria Castelo.

"Os reflexos no nível de emprego, no ritmo de construção de moradias e no próprio programa podem ser sentidos somente a partir de 2002. Isso porque o governo manteve a meta de construir 2 milhões de unidades", afirma.

O programa Minha Casa Minha Vida foi lançado em 2009 e se tornou a principal vitrine de campanha à sucessão presidencial.

Para uma avaliação mais detalhada dos efeitos do corte de R$ 5 bilhões para o programa, uma das medidas anunciadas dentro do pacote de redução de despesas do Orçamento, a consultora considera que devem ser aguardadas a votação da segunda fase do MCMV no Congresso e também a revisão do valor de imóveis subsidiados na faixa de 0 a 3 salários mínimos.

"Os R$ 9 bilhões contratados do Minha Casa, Minha Vida para 2011 já foram aprovados e serão desembolsados. A previsão das entregas para este ano estão mantidas, e o mercado vai continuar construindo com recursos da poupança e do FGTS, o que garante o nível de atividade e de emprego neste ano", afirma.

A contenção de R$ 5 bilhões nos repasses do governo para o programa MCMV representa 40% de redução no projeto --com isso, passa de R$ 12,7 bilhões para R$ 7,6 bilhões.

DEFICIT HABITACIONAL

Para a especialista, os impactos do corte de recursos para o programa sobre o deficit habitacional ainda são "difíceis" de serem mensurados.

O deficit habitacional no Brasil atingiu 5,808 milhões de famílias em 2009, ou 9,3% do total. O número ficou quase estável em relação a 2008, quando a carência por moradia atingiu 5,799 milhões de famílias.

O deficit habitacional é formado pela soma das famílias que vivem sob o mesmo teto, mas têm intenção de mudar (coabitação) e por aquelas que vivem em moradias inadequadas (cortiços, favelas) --nessa condição há 3,531 milhões de famílias.

Quase um terço dos domicílios considerados inadequados são habitados por famílias com renda mensal entre 1 e 2 salários mínimos. E 78% estão concentrados na faixa de até três mínimos.

Os dados fazem parte parte de estudo da FGV Projetos realizado para o SindusCon-SP (que reúne a indústria da construção paulista), divulgado com exclusividade pela Folha em novembro do ano passado. Foram usadas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009, do IBGE, as mais recentes que estavam disponíveis.

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

VICENTINA - PROGRESSO
Prefeito Marquinhos do Dedé lidera avanço histórico rumo ao saneamento completo em Vicentina
Fátima Fest 2024
Agora é oficial Luan Santana divulga em sua agenda a data do show em Fátima do Sul no Fátima Fest
Ajude
Mãe luta por tratamento de filha especial e por sobrevivência dos outros filhos em Campo Grande
Saúde
Repórter Dhione Tito faz cirurgia no joelho e se diz confiante para correr atrás do boi de rodeio
Saúde
Professora de Campo Grande luta contra câncer em estágio avançado e precisa da sua ajuda

Mais Lidas

FOTO: REDES SOCIAISCULTURAMA DE LUTO
Culturama se entristece com a morte de Vanderleia Martins, CEIM divulga Nota de Pesar
FOTOS: SARA ARAÚJOFÁTIMA DO SUL E SUA HISTÓRIA
Documentário revela as histórias e encantos das ruas de Fátima do Sul
Saúde
Professora de Campo Grande luta contra câncer em estágio avançado e precisa da sua ajuda
Entretenimento
Bruna Viola confirmada para se apresentar na 47ª Festa da Fogueira em Jateí, MS
FATIMASSULENSE DESTAQUE NO RODEIO
Fatimassulense Júlio Macário é Pódio no rodeio em touros da 25º Expoad em Deodápolis