O presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal, Luiz Couto, deverá vir à Campo Grande para reunir-se com autoridades a respeito da situação de violência contra os índios na região Sul do Estado. A informação foi repassada ao Midiamax pela deputada federal Irini Lopes (PT-ES), que está na Capital e em seu relatório vai pedir a vinda imediata da comissão e seus 18 membros ao Estado.
“Mato Grosso do Sul tem histórico de homicídios, de desaparecimentos de indígenas. É preocupante. Vamos acompanhar a situação da Região Sul enquanto não tiver elucidada a situação em Paranhos”, detalha Irini Lopes que às 17 horas vai reunir-se com o superintendente da PF (Polícia Federal) em Mato Grosso do Sul, José Rita Martins Lara.
Ela explica que a sua vinda foi uma resposta aos movimentos sociais do Estado.
Em Paranhos, a PF investiga a suspeita de que dois professores indígenas foram assassinados e vítimas de pistolagem. O corpo, que seria de Genivaldo Verá, foi encontrado em um córrego do município. O pai dele identificou o filho por foto, mas o Instituto de Criminalística faz o confronto das digitais e do material genético com o coletado dos pais da vítima pela PF.
O primo, Rolindo Verá continua desaparecido.
Eles foram expulsos junto com outros 16 índios da Fazenda São Luiz na madrugada de 2 de novembro e desde então estavam sumidos.
Desde que o caso tornou-se público é a primeira parlamentar em âmbito federal a se posicionar sobre o risco de confronto por conta da disputa da terra no Estado.
O deputado estadual Pedro Kemp (PT) entregou à parlamentar um dossiê sobre a questão indígena. Os produtores rurais da região negam que tenha havido contratação de seguranças armados no dia em que os professores desapareceram.
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