A candidatura colombiana causou surpresa no mundo do futebol. Foi ignorada pela Conmebol, que deu total apoio ao Brasil na disputa por 2014, e ainda recebeu duras críticas da Fifa - o presidente da entidade, Joseph Blatter, chegou a insinuar que a iniciativa era apenas marketing da Colômbia.
O maior entusiasta da candidatura é o governo colombiano. Tanto que o vice-presidente do país, Francisco Santos, esteve semana passada, junto com Luis Bedoya, na sede da Fifa, na Suíça, para conversar com Blatter e mostrar o real interesse em organizar a Copa.
Mas, na volta dessa viagem para a Suíça, Luis Bedoya reconheceu que os desafios impostos pela Fifa são difíceis de serem cumpridos e indicou que pode haver uma desistência. "A Federação terá de tomar uma decisão rapidamente sobre a ratificação ou não da candidatura para sede apresentada em dezembro e vigente até 16 de abril (data da entrega dos cadernos de encargos exigidos pela Fifa)", explicou o dirigente. "Isso será tema de profunda análise, pois a questão tem muitos fatores, inclusive políticos."
Sem apoio da Fifa e da Conmebol, os dirigentes colombianos temem repetir o fracasso de 1986, quando o país era sede da Copa mas não conseguiu organizá-la por problemas financeiros. Assim, coube ao México sediar aquele Mundial.
Enquanto isso, indiferente às dúvidas colombianas e consciente do amplo favoritismo brasileiro na disputa, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, já busca apoio para sediar a Copa de 2014 no País. Ele tem visitado algumas cidades, conversando com os governantes e recebendo promessas de investimentos para a organização do Mundial.
A Fifa pretende anunciar oficialmente a sede da Copa do Mundo de 2014 em novembro deste ano.
Estadão
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