De acordo com o capitão do Lyon, o time do técnico Carlos Alberto Parreira errou na preparação física do time e criticou o comportamento de alguns jogadores que o acompanharam no Mundial.
"De alguma forma, aqueles que foram campeões em 2002 já sabiam que, independentemente do resultado na Copa deste ano, já tinham seus nomes carimbados na galeria da CBF", disse o meia.
Segundo Juninho, vários atletas do grupo atuaram durante a Copa "com o nome" e afirmou que estes deveriam dar espaço para quem estava bem.
"Vários jogaram 90 minutos e não estavam bem", atacou.
"Até hoje desligo a tevê cada vez que o jogo contra a França, ou algum lance, é mostrado", falou Juninho, reconhecendo ter jogado mal, como a maioria dos companheiros.
Eleito pela terceira vez na temporada o melhor jogador do mês no Campeonato Francês, Juninho elegeu a condição física de alguns atletas como um dos fatores principais para a eliminação.
"Fizemos apenas dois amistosos antes do Mundial e contra equipes fracas. Um amistoso foi contra um time da segunda divisão da Suíça (Lucerna) e o outro contra a Nova Zelândia. Estávamos passeando em campo e esses amistosos não foram suficientes para nos colocar no ritmo de uma Copa. Se queríamos participar de um número menor de partidas, tínhamos que ter trabalhado mais fisicamente então", disparou Juninho.
"Estávamos pensando no sétimo jogo, mas sem pensar que precisávamos disputar o primeiro, o segundo, o terceiro. Mesmo na partida das quartas-de-final em que perdemos, a França não foi espetacular, mas estava melhor preparada que nós fisicamente", analisou.
"Apesar da falta de preparação, não abrimos os olhos. Sempre havia o pensamento de que o talento faria a diferença", completou.
Terra
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