O comandante da Defesa Civil de Nova Friburgo, Roberto Robadey, elevou para 38 o número de mortos em decorrência da chuva desde terça (11) na cidade. O número inclui três mortos no desabamento de um prédio na cidade da Região Serrana na tarde de ontem.
A chuva deixou Friburgo sem sinal de telefonia, sem luz e sem transporte nesta quarta (12). À tarde, moradores perambulavam pela cidade cheia de lama sem saber o que fazer. O ginásio de uma escola estadual é usado como necrotério.
Em Teresópolis, também na Região Serrana, a prefeitura local havia confirmado no fim da tarde desta quarta (12) a morte de mais 25 pessoas. Só no município, a combinação de chuva e deslizamento provocou a morte de 114 pessoas.
Um total de 800 homens da Defesa Civil e bombeiros tenta localizar desaparecidos na cidade. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.
A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. Os desalojados na cidade são 1280 e os desabrigados, 960.
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