O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta segunda-feira na Jamaica que vai conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os "perigos" do etanol.
"Temos um problema ético e ecológico", afirmou em um discurso. "Nesse momento há um boom do etanol, mas acho que poucos conhecemos todos os detalhes deste projeto."
"O etanol é a salvação, segundo o presidente dos Estados Unidos, mas isso não é verdade. Peço ao Brasil e à Colômbia que utilizemos nossas terras para produzir alimentos para os 300 milhões de famintos da América Latina e Caribe."
Chávez afirmou também que a região já conta com petróleo e gás para abastecer carros e botijões de cozinha e que estas duas fontes de energia devem ser mantidas em vez de se apelar ao etanol.
"O etanol seria alimento dos carros dos ricos", completou.
Acordos
Chávez já assinou acordos nas áreas de petróleo e gás com quatro países de América Latina e Caribe --Argentina, Bolívia, Nicarágua e Jamaica-- durante a viagem que faz pela região.
Os acordos foram firmados em um momento em que o presidente da Venezuela vem intensificando suas críticas ao álcool combustível.
Na semana passada, durante a visita do presidente americano George W. Bush ao Brasil, os governos americano e brasileiro assinaram um acordo de cooperação justamente na área de biocombustíveis.
"Cana-de-açúcar e milho, ou qualquer outro produto deste gênero, foram feitos para matar a fome do povo e não para alimentar carros dos americanos", disse Chávez em Buenos Aires na sexta-feira à noite.
"Combustível assim (biocombustível) vai poluir o mundo e exigir muito de um dos itens vitais para o planeta: a água."
Opep do gás
Chávez, que faz um giro paralelo ao de Bush na região, ainda irá visitar o Haiti, depois da Jamaica.
Com o presidente nicaragüense Daniel Ortega, o venezuelano assinou neste domingo acordo para construir uma refinaria de petróleo que deverá custar US$ 2,5 bilhões e produzirá 150 mil barris do produto diariamente.
Na escala anterior de sua viagem pela região, na Bolívia, Chávez assinou entendimento com o presidente boliviano Evo Morales para que seu país integre a chamada Organização dos Países Produtores e Exportadores de Gás do Sul (Opegasur, na sigla em espanhol).
Essa frente foi criada pelos presidentes da Venezuela e da Argentina, Néstor Kirchner, durante a visita que o líder venezuelano fez a Buenos Aires, na última sexta-feira. Naquele momento, Bush era recebido pelo presidente Lula em São Paulo.
"Temos um problema ético e ecológico", afirmou em um discurso. "Nesse momento há um boom do etanol, mas acho que poucos conhecemos todos os detalhes deste projeto."
"O etanol é a salvação, segundo o presidente dos Estados Unidos, mas isso não é verdade. Peço ao Brasil e à Colômbia que utilizemos nossas terras para produzir alimentos para os 300 milhões de famintos da América Latina e Caribe."
Chávez afirmou também que a região já conta com petróleo e gás para abastecer carros e botijões de cozinha e que estas duas fontes de energia devem ser mantidas em vez de se apelar ao etanol.
"O etanol seria alimento dos carros dos ricos", completou.
Acordos
Chávez já assinou acordos nas áreas de petróleo e gás com quatro países de América Latina e Caribe --Argentina, Bolívia, Nicarágua e Jamaica-- durante a viagem que faz pela região.
Os acordos foram firmados em um momento em que o presidente da Venezuela vem intensificando suas críticas ao álcool combustível.
Na semana passada, durante a visita do presidente americano George W. Bush ao Brasil, os governos americano e brasileiro assinaram um acordo de cooperação justamente na área de biocombustíveis.
"Cana-de-açúcar e milho, ou qualquer outro produto deste gênero, foram feitos para matar a fome do povo e não para alimentar carros dos americanos", disse Chávez em Buenos Aires na sexta-feira à noite.
"Combustível assim (biocombustível) vai poluir o mundo e exigir muito de um dos itens vitais para o planeta: a água."
Opep do gás
Chávez, que faz um giro paralelo ao de Bush na região, ainda irá visitar o Haiti, depois da Jamaica.
Com o presidente nicaragüense Daniel Ortega, o venezuelano assinou neste domingo acordo para construir uma refinaria de petróleo que deverá custar US$ 2,5 bilhões e produzirá 150 mil barris do produto diariamente.
Na escala anterior de sua viagem pela região, na Bolívia, Chávez assinou entendimento com o presidente boliviano Evo Morales para que seu país integre a chamada Organização dos Países Produtores e Exportadores de Gás do Sul (Opegasur, na sigla em espanhol).
Essa frente foi criada pelos presidentes da Venezuela e da Argentina, Néstor Kirchner, durante a visita que o líder venezuelano fez a Buenos Aires, na última sexta-feira. Naquele momento, Bush era recebido pelo presidente Lula em São Paulo.
Folha Online
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