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Brasil

Cesta básica tem acréscimo de 2,92% em fevereiro na Capital

4 Mar 2011 - 08h26Por

O custo da Cesta Básica Alimentar Individual em Campo Grande registrou um acréscimo de 2,92% em fevereiro em relação ao mês anterior. Levantamento divulgado hoje pela Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia ) revela um custo de R$ 247,81, enquanto em janeiro esse valor foi de R$ 240,78. A pesquisa avalia o poder de compra do salário mínimo na aquisição de alimentos necessários à manutenção de um indivíduo-padrão. As variações acumuladas registraram percentuais positivos: 15,06% nos últimos 12 meses; 16,10% nos últimos seis meses; e 3,71% no acumulado de 2011. No mês de fevereiro/11 a pesquisa assinalou que dos 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar, seis tiveram alta: tomate, 22,11%; alface, 13,97%; laranja, 5,77%; açúcar, 4,09%; sal, 2,56%; e óleo, 1,68%. Os produtos que acusaram queda de preço foram: batata, 8,38%; feijão, 8,26%; arroz, 4,55%; banana, 2,14%; macarrão, 0,64%, e carne, 0,55%. Pão, margarina e leite mantiveram seu preço inalterado. O volume de chuva no período além do esperado prejudicou a produtividade do tomate e da alface, provocando a elevação nos preços. Já entre as principais reduções, a boa safra da batata fez diminuir o preço, quando comparado ao mês anterior. Os estoques no mercado interno do feijão estão elevados devido à concentração da colheita que aumentou seu volume, ocorrendo assim queda de preço. Acumulado do semestre Nos últimos seis meses, os produtos que apresentaram maiores altas foram: tomate, açúcar cristal, alface, óleo e laranja-pera. Entre os produtos com preço em queda no período, se destacam batata, feijão, arroz e leite. “A boa notícia é que o arroz e o feijão estão entre os produtos de maiores quedas, uma vez que os mesmos obtêm o maior peso de consumo nos hábitos alimentares dos brasileiros”, avalia o estudo da Semac. Quanto à renda mensal, a pesquisa constatou no mês em questão que o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 540,00 comprometeu 45,89% do seu salário em fevereiro/11 para aquisição da Cesta Alimentar. Cesta Familiar A Semac também pesquisa a Cesta Básica Familiar, recomendada para uma família de cinco pessoas. No mês de fevereiro/11, o custo dessa cesta registrou a importância de R$ 1.060,79. No levantamento anterior, foi um pouco menor, de R$ 1.052,09. A variação positiva equivale a 0,83%. Acumulados Quanto à variação acumulada nos últimos doze meses, a Cesta Familiar registrou alta de 8,05%. Se forem considerados os últimos seis meses, a elevação foi de 8,78%. Nesses dois primeiros meses de 2011, acumula alta de 2,01%. Dentre os 44 produtos pesquisados que compõem a Cesta Familiar, 21 apresentaram alta, oito apresentaram queda de preço, e 15 produtos mantiveram seu preço inalterado. No grupo Alimentação (32 produtos), a pesquisa constatou a alta de 0,82% com os principais produtos em alta: tomate 22,10%; cenoura 19,16%; alface 13,97%; abobrinha 9,06%; laranja 5,70%; açúcar 4,22%; manteiga 2,56%; café 2,25%; sal 2,03% e óleo 1,93%. Os produtos em queda foram: batata 8,42%; feijão 8,26%; mamão 6,31%; arroz 4,69%; trigo 3,33%; frango 2,76%; banana 2,13%; alho 1,94% e mandioca 1,74%. Os produtos que não registraram alteração de preços foram: pão francês, pão doce, doces, leite, couve, margarina e peixe. Análise A colheita da cenoura 19,16% e da abobrinha 9,06% foi prejudicada com menor oferta devido às chuvas em excesso ocorridas no período com menor abastecimento no mercado interno, aumentando seus preços. As altas temperaturas e as chuvas do verão aceleram o amadurecimento do mamão, elevando sua produção, o que ocasiona aumento do volume ofertado com consequente queda de preço 6,31%. Já o arroz está no período de safra o que eleva sua oferta pressionando seu preço para baixo 4,69%. O grupo Higiene Pessoal (cinco produtos), registrou uma variação positiva de 1,66%. Os produtos que colaboraram para esta alta foram: dentifrício 3,85%, lâmina de barbear 1,79%, sabonete 1,52%, absorvente 1,08% e papel higiênico 0,48%. No grupo Limpeza Doméstica (sete produtos), a pesquisa assinala uma alta de 0,41%, destacando os seguintes produtos: cera em pasta 4,28%; sabão em barra 1,54%; água sanitária 1,36% e desinfetante 0,50%. Os produtos que registraram queda foram: esponja de (aço) 2,92% e sabão (pó) 0,86%. Detergente não registrou alteração de preço. Em termos de renda versus salário-mínimo, houve um comprometimento de 39,29% do valor total da renda familiar, considerando cinco salários mínimos (R$ 2.700,00), para atender uma família composta por cinco membros. No mês anterior foram registrados 38,97% de comprometimento.

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