O Centro de Informações Turísticas e Culturais que funciona na Pensão Pimentel – Morada dos Baís tem atendido mais de 30 pessoas por semana. A maior parte dos visitantes é dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná e de países como Inglaterra, Alemanha, Itália e EUA.
No local, uma equipe do Sebrae em Mato Grosso do Sul, preparada especialmente para atender os turistas, com fluência em pelo menos uma língua estrangeira, o inglês, apresenta aos visitantes os principais atrativos turístico-culturais da Capital e também do Estado. Além de visitantes de outros estados e países, o local recebe diariamente grupos escolares. Somente no primeiro semestre, mais de quinhentas pessoas solicitaram os serviços do Centro de Informações.
O consultor do Sebrae, Jorge Tadeu de Barros Veneza, explica que através de folders, folhetos, mapas e fotos, a equipe apresenta aos visitantes quais são os atrativos da Capital e do interior do Estado, mostrando como eles devem fazer para visitá-los, indicando opções de operadoras, restaurantes, hotéis, etc.
No ano passado, o Centro de Informações Turísticas e Culturais passou por uma reformulação, foi transformado em um ícone da identidade regional, utilizando na ambientação produtos e peças do artesanato sul-mato-grossense. O Centro foi implantado em 1994, através de uma parceria do Sebrae com a Prefeitura Municipal de Campo Grande, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
História – Localizada na esquina da Avenida Noroeste com a Avenida Afonso Pena, a Pensão Pimentel – Morada dos Baís foi o primeiro sobrado de Campo Grande. Construída entre 1913 e 1918, foi por duas décadas à residência do comerciante italiano Bernardo Franco Baís e de sua família. Após a morte do proprietário, em 1938, o sobrado acabou sendo arrendado para Nominando Pimentel, que o transformou na Pensão Pimentel até 1979, quando se instalaram no local diversos tipos de empreendimentos, como escola de datilografia, casa lotérica e alfaiataria.
Em 1993, o prédio foi tombado pelo Patrimônio Histórico de Campo Grande, sendo resgatado o nome de Morada dos Baís, e iniciada uma grande reforma, que foi concluída em 1995, quando escritores, artistas e turistas transformaram o local em um dos principais espaços culturais da cidade.
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