Num primeiro momento, a informação era de que o atentado tinha matado 35 iraquianos. Entre os mortos e os feridos há vários policiais, disseram as fontes. O carro-bomba, que estava estacionado, foi detonado por controle remoto quando um comboio da Polícia iraquiana passava pela rua Al Dajel, a principal do bairro de maioria xiita.
Várias lojas próximas, no mercado Al Suq Al Awal, foram incendiadas. O local, alvo de outros atentados há três meses, estava cheio de moradores do bairro, que faziam compras. Muitos carros também sofreram danos.
Cidade Sadr é um reduto das milícias de Al Mahdi, criadas pelo clérigo rebelde xiita Moqtada Al Sadr, um dos mais radicais opositores da ocupação liderada pelo Exército americano.
Em outro atentado, três policiais morreram devido à explosão de uma bomba que atingiu seu carro, no bairro Al Allawi, no centro de Bagdá.
Os novos atentados preocupam o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, que iniciou uma viagem à Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos. Ele busca apoio para o seu "plano de reconciliação" apresentado ao Parlamento em 28 de junho.
Um de seus principais objetivos é acabar com a violência no país e convencer os grupos sunitas a participar do processo político.
Estadão
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