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Brasil

Carlito Dutra critica suposto acordo entre PMDB e PT

31 Jul 2006 - 10h36

O candidato do PSOL ao governo de Mato Grosso do Sul, Carlito Dutra, criticou no fim-de-semana, suposto acordo entre PT e PMDB para facilitar a eleição de André Puccinelli governador em 2007.

“Acho que esta campanha está parada porque há um distanciamento entre os nanicos e as candidaturas grandes e há este acordo, a gente não tem prova, mas há essa movimentação, há esse descompasso entre as campanhas”, declarou, durante corpo-a-corpo sábado na avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

O acordo a que o candidato do PSOL se refere, além da eleição de André Puccinelli, garantiria ainda a indicação de Delcídio do Amaral (PT) para um ministério, na eventualidade de um segundo mandato de Lula, e a eleição de Zeca do PT à prefeitura da Capital e a de Nelsinho Trad (PMDB) ao Senado em 2008.

Carlito Dutra enfrenta na campanha eleitoral deste ano, além de André Puccinelli e Delcídio,  os candidatos do PSDC, Elizeu Amarilha, e do PV, Tito Lívio.

Apesar disso, analistas políticos acham pouco provável esse entendimento, por entender que Nelsinho Trad não iria ficar fora do poder à espera da disputa pela vaga de senador após o término de seu mandato em 2008.

Carlito Dutra também avaliou que André e Delcídio, apesar de fazerem parte de partidos que têm ideologias bastante diversas, não tem defendido propostas muito diferentes para Mato Grosso do Sul.

O candidato do PSOL enfatizou, inclusive, que seus dois adversários não têm mostrado o combate ideológico e partidário esperado por toda a população do Estado na campanha eleitoral deste ano.

“Eu estive com o Tito e com o Amarilha e conversamos sobre isso. No Sebrae, eles estiveram juntos, eles defendem as mesmas idéias sobre o pólo siderúrgico, e faixa de fronteira e outros assuntos, na verdade eles têm as mesmas propostas”, acrescentou.

O candidato do PSOL prevê maior movimentação da campanha somente na reta final. “Acho que a campanha só vai aparecer nos últimos 45 dias, com toda a massa e os milhões que eles têm”, afirmou.

À exemplo da candidata do partido à Presidência da República, a senadora alagoana Heloísa Helena,  ele aponta uma desvalorização da classe política, com raras exceções, devido as constantes denúncias de corrupção que eclodiram no cenário nacional e em algumas unidades da federação.

 

 

“Há um descrédito quanto à política, que se tornou irrelevante, o que manda no governo hoje é a economia, mas o PSOL chegou para fazer a diferença, porque combatemos o capital, queremos mudar esse sistema que está aí”, sugeriu.

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