Um caso inusitado foi registrado no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), Colubandê, São Gonçalo/RJ, no dia de Natal. Um homem, de 52 anos, morador do Pacheco, em São Gonçalo, deu entrada na unidade com uma lâmpada fluorescente, de aproximadamente 20 centímetros, introduzida no ânus. O objeto teve que ser retirado através de cirurgia pelo abdômen.
De acordo com o paciente, homossexual assumido, ele assistia a um filme com cenas de sexo, em casa, quando se empolgou e resolveu realizar a fantasia sexual. O objeto acabou sendo todo absorvido pelo esfincter (músculo da estrutura anal).
Segundo médicos, introduzir objetos no corpo pode causar sérios problemas à saúde. A sua retirada pode ser feita de duas formas: pelo local que foi introduzido ou, como foi o caso do paciente, através de cirurgia.
“O risco de lesões é muito alto, já que algumas partes importantes do corpo, como a bexiga, a próstata e o reto podem ser afetados. Existe o risco de sangramento que, em alguns casos, pode até levar a morte. A retirada é feita com a aplicação de anestesia local e, se o material for danificado ou quebrado, através de cirurgia”, disse o médico do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), Haberlandh Sodré Lima, relatando que em alguns casos, uma colostomia (procedimento cirúrgico onde se faz uma abertura no abdômen para a drenagem das fezes) tem que ser realizada.
“Em mais de 20 anos de profissão, já vi muitos pacientes desse tipo no hospital”, contou Haberlandh.
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