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Brasil

Capital mobiliza 400 pessoas durante movimento contra violência

17 Mai 2007 - 07h38

Uma grande mobilização, que deverá reunir mais de 400 pessoas na região central de Campo Grande, pretende marcar o Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

O evento acontecerá nesta sexta-feira (18), na avenida Afonso Pena, entre as ruas 13 de maio e 14 de Julho com panfletagem, adesivagem e abordagens de sensibilização. Professores, estudantes de escolas municipais, integrantes de órgãos assistenciais à criança e adolescente pretendem mobilizar a sociedade para o combate à violência infanto-juvenil destacando a Campanha Nacional que tem como tema “Combater a impunidade é Garantir Proteção”.

A violência sexual infanto-juvenil é considerada por especialistas um fenômeno de difícil enfrentamento por demandar uma quebra na cultura da impunidade e por causa da falta de conscientização de diversas esferas da sociedade. Segundo a secretária executiva do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria Neide Araújo Silva a mobilização é necessária para que a sociedade participe mais não só com a indignação, mas com denúncias.

“Não podemos ficar parados diante da violência”, afirma Maria Neide.

Desde que o Estatuto da Criança e do Adolescente foi implantado no Brasil, em 1990, a luta contra a violência infanto-juvenil ganhou mais expressão na sociedade. Crianças e Adolescentes passaram de objeto de posse de pais, mães e Estado para cidadãos de direitos e deveres.

A secretária executiva, Maria Neide ressalta que ainda há muito o que fazer e enquanto houver violência contra a criança e o adolescente a mobilização é necessária”, afirma.

O dia 18 de maio foi criado em Salvador, em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se no 1º Encontro do Ecpat no Brasil. A data faz uma referência a um crime que chocou o país por sua brutalidade.

Araceli Cabrera Sanches, oito anos, foi seqüestrada, espancada, drogada, estuprada e morta por integrantes de tradicionais famílias da sociedade capixaba dos anos 70. Mais de trinta anos depois, os assassinos continuam impunes.

O Dia busca promover a mobilização de várias esferas públicas e gerar conscientização sobre a problemática. Desde a implantação, a sociedade civil organizada promove atos de mobilização social e política com o intuito de avançar no processo de conscientização e do cumprimento do Estatuto da Criança.

Em Campo Grande, o Dia de Enfrentamento é coordenado pelo Grupo Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Conselho Municipal da Criança dos Direitos da Criança do Adolescente com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e de entidades assistenciais voltadas ao atendimento à infância e adolescência.

 

 

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