O cantor sertanejo G.J.Q., de 40 anos, preso no domingo (25) por suspeita de tráfico de drogas, cantarolou na delegacia de Jales, a 585 km de São Paulo, antes de ser transferido para a penitenciária. “Era para associarmos a música à pessoa”, contou ao G1 o agente da Polícia Federal Wladi Gouvêa, que participou da operação de prisão. Outro suspeito, de 62 anos, foi preso e um está foragido.
Os dois homens foram interceptados pela polícia na Rodovia Euclides da Cunha, logo na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo. De acordo com a PF, a dupla escondia no tanque de combustível de um Gol sete quilos de cocaína. “Tive que enfiar a mão no tanque para conseguir encontrar a droga, que estava lá no fundo”, disse Gouvêa. Os suspeitos foram indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A reportagem não conseguiu localizar o advogado do artista, que já foi transferido para a cadeia pública de Santa Fé do Sul, a 625 km da capital paulista. De acordo com Gouvea, o cantor pegava a droga em Corumbá (MS) para distribuir em municípios paulistas. “Ele tinha contato com o fornecedor”.
O policial contou que o cantor dirigia um EcoSport e era acompanhado do outro suspeito, que guiava o Gol. A investigação durou um mês. “Fechamos as entradas de São Paulo, sabíamos as placas. Quando nos viram, eles se esconderam e começamos a fazer as buscas”. Neste momento, o terceiro homem fugiu.
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