O Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria ganhando dinheiro com cantinas de presídios de segurança máxima em Mato Grosso do Sul, segundo a edição desta sexta do jornal O Estado de S. Paulo. Agentes da inteligência da Polícia Militar teriam descoberto que os produtos vendidos na cantina são mais caros para quem não integra o PCC - os detentos pagariam até R$ 5 por uma lata de refrigerante.
Este problema foi identificado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), segundo o Estado, em um mutirão nos presídios de Mato Grosso do Sul. Na colônia agrícola de Campo Grande e no presídio de segurança máxima de Dourados, onde o problema foi identificado, o lucro obtido é usado para gastos administrativos que deveriam ser sustentados pelo Estado.
A soma do lucro dos produtos, vendidos a preços mais altos que o mercado, chegaria a mais de R$ 16 mil em setembro. Esse dinheiro é usado para despesas administrativas, registradas sem licitação nem fiscalização do Ministério Público, segundo o jornal. O lucro obtido pelas cantinas, devido à clientela e aos preços, acontece pela venda de produtos mais de 3 vezes acima do mercado. O jornal mostra, por exemplo, que uma caixa de leite é vendida por R$ 4.
O problema teria sido identificado em outros estados, como Rio de Janeiro e Maranhão. O CNJ contatou o Ministério Público do Mato Grosso do Sul e a administração penitenciária sobre o assunto.
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