A campograndense Gabriella de Mello Silva, 31 anos, mora na Nova Zelândia há oito anos e enfrenta agora o segundo terremoto desde que se mudou para a cidade de Christchurch, onde mora com o marido, dois filhos e está grávida do terceiro. Ela vive em uma fazenda, da qual é proprietária, há quarenta quilômetros do epicentro do terremoto. Pelo telefone ela contou ao Portal Correio do Estado a sensação que teve com o tremor. “Sentimos como se fossem ondas. É difícil explicar para quem nunca viveu um terremoto. A sensação que tivemos durou trinta segundo e sentimos com menos severidade desta vez; não tivemos danos na propriedade”, afirmou Gabriella.
Ela conta que para avisar à mãe, Margareth de Mello, residente em Campo Grande, que estava tudo bem com a família, entrou no site de relacionamentos [Orkut] e deixou recado para um primo. “Avisei que estávamos todos bem e, agora, procuro ficar o tempo todo atualizando o site para que as pessoas tenham notícias sobre nós”. Gabriela diz que não consegue fazer telefonemas pelo aparelho fixo mas pode receber ligações. Os celulares funcionam normalmente e o sistema SMS também. Ela também tem acesso à internet, mas a cidade de Christchurch onde o terremoto ocorreu de fato, está devastada.
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