Após muita discussão e uma manobra do líder do prefeito Laerte Tetila (PT) na Câmara, José Silvestre (PT), que pediu que o projeto de lei da prefeitura para a realização do processo seletivo para a contratação de funcionários para o HU (Hospital Universitário) de Dourados fosse analisado e votado em regime de urgência especial, os vereadores de Dourados autorizaram, por unanimidade, o município a realizar o concurso que viabilizará a contratação de pelo menos 420 servidores para o hospital.
O contrato dos atuais funcionários do HU vence no próximo dia 31 e a prefeitura, que continuará com a gerência do hospital pelos próximos três anos, necessita realizar o processo seletivo para a contratação de novos funcionários, já que os contratos não podem mais ser renovados.
A manobra de Silvestre descartou a necessidade de se realizar a segunda votação do projeto, que aconteceria apenas na sessão na próxima terça-feira, e possibilitou que o projeto fosse o primeiro da pauta a ser apreciado.
O pedido do líder do prefeito para alterar a tramitação do projeto de lei na Câmara atrasou a sessão por quase duas horas. A sessão ficou suspensa para que a superintendente do HU, Dinaci Ranzi, prestasse esclarecimentos aos vereadores sobre os critérios que serão utilizados pela prefeitura no processo seletivo.
O projeto do Executivo chegou à Câmara na sexta-feira para ser votado em regime de urgência e o Legislativo teria 20 dias para apreciar a matéria antes de levá-la a plenário.
Mesmo aprovando o projeto de lei, alguns vereadores fizeram duras críticas à forma como a prefeitura elaborou e encaminhou o projeto a Câmara.
De acordo com Carlinhos Cantor (PL), a Câmara teve que absorver uma responsabilidade muito grande, já que os vereadores tiveram que discutir e aprovar o projeto sem ter o mínimo de conhecimento de seu conteúdo. “A gente não teve tempo para discutir e conhecer o projeto. É muito arriscado, já que isto deixa brecha para que os direitos dos servidores de alguma forma possam ser desrespeitados no futuro”, comentou o vereador.
Os vereadores Jucemar Arnal (PDT), Paulo Henrique Bambu (PSC) e Humberto Teixeira Júnior (PFL) também não pouparam críticas à atuação da prefeitura na elaboração e encaminhamento do projeto.
Segundo Bambu, a prefeitura desrespeitou a Câmara, já que em uma reunião realizada na semana passada, com a presença da tutora da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) Milca Severino, ficou acertado que seria encaminhado o projeto completo para que a Casa pudesse fazer uma análise da lei. “A gente não sabe os critérios e regras que serão utilizadas neste processo seletivo. Não tivemos tempo nem de conhecermos o projeto, já que ele estava incompleto. Só votei a favor do regime de urgência especial e pela aprovação do projeto porque respeito os acordos das lideranças partidárias”.
O discurso do vereador foi muito vaiado pelo grupo de pelo menos cem servidores do HU que estiveram presentes na sessão com faixas e apitos para pressionar a aprovação do projeto de lei.
Datas
De acordo com Dinaci Ranzi, as datas das provas do processo seletivo do HU serão definidas amanhã, durante uma reunião entre a diretoria do hospital, representantes da prefeitura e procuradora-geral do município, Jovina Nevoletti Correa. O edital de processo seletivo deve ser publicado no Diário Oficial do município até a sexta-feira.
Segundo a superintendente do hospital, as inscrições para o processo seletivo ficarão abertas por um período bastante curto e toda a sociedade poderá participar e concorrer a uma vaga no HU. Os participantes do processo seletivo serão avaliados através de prova escrita, entrevistas e análise de currículo. A expectativa é de que as provas aconteçam antes do dia 25 deste mês.
O contrato dos atuais funcionários do HU vence no próximo dia 31 e a prefeitura, que continuará com a gerência do hospital pelos próximos três anos, necessita realizar o processo seletivo para a contratação de novos funcionários, já que os contratos não podem mais ser renovados.
A manobra de Silvestre descartou a necessidade de se realizar a segunda votação do projeto, que aconteceria apenas na sessão na próxima terça-feira, e possibilitou que o projeto fosse o primeiro da pauta a ser apreciado.
O pedido do líder do prefeito para alterar a tramitação do projeto de lei na Câmara atrasou a sessão por quase duas horas. A sessão ficou suspensa para que a superintendente do HU, Dinaci Ranzi, prestasse esclarecimentos aos vereadores sobre os critérios que serão utilizados pela prefeitura no processo seletivo.
O projeto do Executivo chegou à Câmara na sexta-feira para ser votado em regime de urgência e o Legislativo teria 20 dias para apreciar a matéria antes de levá-la a plenário.
Mesmo aprovando o projeto de lei, alguns vereadores fizeram duras críticas à forma como a prefeitura elaborou e encaminhou o projeto a Câmara.
De acordo com Carlinhos Cantor (PL), a Câmara teve que absorver uma responsabilidade muito grande, já que os vereadores tiveram que discutir e aprovar o projeto sem ter o mínimo de conhecimento de seu conteúdo. “A gente não teve tempo para discutir e conhecer o projeto. É muito arriscado, já que isto deixa brecha para que os direitos dos servidores de alguma forma possam ser desrespeitados no futuro”, comentou o vereador.
Os vereadores Jucemar Arnal (PDT), Paulo Henrique Bambu (PSC) e Humberto Teixeira Júnior (PFL) também não pouparam críticas à atuação da prefeitura na elaboração e encaminhamento do projeto.
Segundo Bambu, a prefeitura desrespeitou a Câmara, já que em uma reunião realizada na semana passada, com a presença da tutora da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) Milca Severino, ficou acertado que seria encaminhado o projeto completo para que a Casa pudesse fazer uma análise da lei. “A gente não sabe os critérios e regras que serão utilizadas neste processo seletivo. Não tivemos tempo nem de conhecermos o projeto, já que ele estava incompleto. Só votei a favor do regime de urgência especial e pela aprovação do projeto porque respeito os acordos das lideranças partidárias”.
O discurso do vereador foi muito vaiado pelo grupo de pelo menos cem servidores do HU que estiveram presentes na sessão com faixas e apitos para pressionar a aprovação do projeto de lei.
Datas
De acordo com Dinaci Ranzi, as datas das provas do processo seletivo do HU serão definidas amanhã, durante uma reunião entre a diretoria do hospital, representantes da prefeitura e procuradora-geral do município, Jovina Nevoletti Correa. O edital de processo seletivo deve ser publicado no Diário Oficial do município até a sexta-feira.
Segundo a superintendente do hospital, as inscrições para o processo seletivo ficarão abertas por um período bastante curto e toda a sociedade poderá participar e concorrer a uma vaga no HU. Os participantes do processo seletivo serão avaliados através de prova escrita, entrevistas e análise de currículo. A expectativa é de que as provas aconteçam antes do dia 25 deste mês.
Diário MS
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