Dentro da estratégia de aumentar cada vez mais sua participação nas operações de crédito no país e esperando um crescimento na demanda neste ano, a Caixa Econômica Federal quer diversificar suas fontes de financiamento. "Estamos trabalhando com as fontes tradicionais de financiamento, mas também vamos trabalhar fortemente com captação", afirmou o vice-presidente de Finanças da instituição, Márcio Percival.
De acordo com ele, ainda que esteja forte financeiramente, a Caixa quer buscar fundos de médio e longo prazo, visando o aumento na demanda das empresas por esse tipo de crédito para elevar seus investimentos. "2010 será um ano muito apoiado em investimentos", disse. "A necessidade do mercado é de "funding" a longo prazo."
A estratégia da Caixa contempla basicamente dois instrumentos de captação: as chamadas Letras Financeiras, em fase de regulamentação pelo governo, para obter recursos no mercado interno, e a emissão de bônus no exterior.
As Letras Financeiras foram criadas por medida provisório em dezembro de 2009. Elas representam um empréstimo tomados pelos bancos, através de um título. A diferença deste título é que os credores não poderão resgatar os recursos antes do vencimento do papel --a alternativa seria vender o título no mercado secundário.
As LTs devem ser regulamentadas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) em março, e, segundo Percival, a Caixa deve começar a emitir esses títulos cerca de um mês e meio após a data. De acordo com ele, o banco pretende captar cerca de R$ 3 bilhões por meio deste instrumento, e apenas entre grandes investidores.
Além disso, a Caixa pretende seguir os passos do Banco do Brasil e também captar recursos no exterior, através da emissão de bônus. "Nós temos claro que há um mercado lá fora", afirmou Percival.
Segundo ele, que a intenção do banco seria realizar a operação já neste primeiro semestre. "Mas não sei se dá tempo", disse, ressaltando que, sendo assim, a captação seria realizada no início da segunda metade do ano.
O índice de Basileia do banco estava em 17,5% ao final do quarto trimestre de 2009, o que, de acordo com o vice-presidente de Controle de Risco, Marcos Vasconcelos, possibilitaria à Caixa dobrar sua carteira de crédito, que fechou 2009 em R$ 124,4 bilhões, com crescimento de 55,3%.
De acordo com ele, ainda que esteja forte financeiramente, a Caixa quer buscar fundos de médio e longo prazo, visando o aumento na demanda das empresas por esse tipo de crédito para elevar seus investimentos. "2010 será um ano muito apoiado em investimentos", disse. "A necessidade do mercado é de "funding" a longo prazo."
A estratégia da Caixa contempla basicamente dois instrumentos de captação: as chamadas Letras Financeiras, em fase de regulamentação pelo governo, para obter recursos no mercado interno, e a emissão de bônus no exterior.
As Letras Financeiras foram criadas por medida provisório em dezembro de 2009. Elas representam um empréstimo tomados pelos bancos, através de um título. A diferença deste título é que os credores não poderão resgatar os recursos antes do vencimento do papel --a alternativa seria vender o título no mercado secundário.
As LTs devem ser regulamentadas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) em março, e, segundo Percival, a Caixa deve começar a emitir esses títulos cerca de um mês e meio após a data. De acordo com ele, o banco pretende captar cerca de R$ 3 bilhões por meio deste instrumento, e apenas entre grandes investidores.
Além disso, a Caixa pretende seguir os passos do Banco do Brasil e também captar recursos no exterior, através da emissão de bônus. "Nós temos claro que há um mercado lá fora", afirmou Percival.
Segundo ele, que a intenção do banco seria realizar a operação já neste primeiro semestre. "Mas não sei se dá tempo", disse, ressaltando que, sendo assim, a captação seria realizada no início da segunda metade do ano.
O índice de Basileia do banco estava em 17,5% ao final do quarto trimestre de 2009, o que, de acordo com o vice-presidente de Controle de Risco, Marcos Vasconcelos, possibilitaria à Caixa dobrar sua carteira de crédito, que fechou 2009 em R$ 124,4 bilhões, com crescimento de 55,3%.
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