Os subsídios são uma das formas de acesso da baixa renda à compra de imóveis. Dos R$ 17,4 bilhões que o banco estima destinar ao financiamento imobiliário, este ano, parcela próxima a 60% será para consumidores com renda até cinco salários mínimos. Esse perfil deve responder por 70% das 600 mil unidades que a instituição financeira quer financiar em 2007, segundo Vera Vianna.
A superintendente da Caixa destacou, durante o seminário Crédito Imobiliário, que 96,3% do déficit habitacional brasileiro está concentrado na renda até cinco salários mínimos. Para atender essa parcela da população, o banco desenvolveu programas por faixa de renda e passou a avaliar não só a renda formal, mas a renda líquida comprovada pela capacidade de pagamento de compromissos.
Os juros cobrados pela Caixa no crédito imobiliário variam de 6% ao ano mais Taxa Referencial (TR) até 12% ao ano mais TR, na modalidade do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O prazo máximo é de 20 anos.
Cadastro positivo - Outro palestrante do seminário, Vander Nagata, gerente de Pessoa Física do Serasa, defendeu o uso do cadastro positivo como forma de os bancos conhecerem melhor os clientes de baixa renda. "O cadastro positivo requer o histórico do cliente em outros tipos de concessão de financiamento. É fundamental que o cadastro positivo seja compartilhado para o desenvolvimento do crédito imobiliário e da securitização do crédito", disse Nagata.
O representante do Serasa citou um levantamento do Banco Mundial, que aponta que o cadastro positivo tem como benefícios a tendência do aumento da aprovação das pessoas que buscam crédito, a redução dos prazos para essa aprovação e a redução da inadimplência.
Agência Estado
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