Deverão ser vacinados 300 trabalhadores em saúde, 4,7 mil indígenas, 500 gestantes, 900 crianças e 2,6 mil idosos. Em Mato Grosso do Sul, segundo estimativa do Ministério da Saúde, serão imunizadas 421 mil pessoas. No país, calcula-se que 30 milhões de pessoas serão vacinadas.
Segundo o chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Imunização, Vilmar Batista dos Santos, durante toda a campanha a vacina estará disponível no PAM, que é o posto de saúde central – onde também funcionam os departamentos administrativos da Secretaria Municipal de Saúde -, e nos postos de saúde dos bairros e dos distritos de Cristalina e Nova América. É necessário apresentar o cartão de vacina, que serve para controlar a aplicação das doses.
No próximo sábado, a exemplo do resto do país, Caarapó realiza o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. A vacina estará disponível no PAM e nos postos de saúde dos bairros e dos distritos de Cristalina e Nova América entre as 7h e as 17h.
O Ministério da Saúde explica que as complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns entre idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação.
“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas é leve, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa.
Conforme o secretário, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vem contribuindo, ao longo dos anos, para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.
Na população com mais de 60, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias. Entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos, a redução na mortalidade chega a 60%.
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