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Bruno passa mal na prisão e é atendido em clínica em MG

5 Out 2010 - 17h18Por Terra

O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, preso por suspeita de envolvimento no sumiço de sua ex-amante Eliza Samudio passou mal novamente na manhã desta terça-feira. De acordo com informações da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais, ele sentiu dores de cabeça e vomitou.

O atleta foi atendido na enfermaria do próprio Complexo Penitenciário Nelson Hungria, onde está preso desde julho, e, depois, foi encaminhado à Policlínica de Nova Contagem, onde mediu a pressão e tomou soro. Após a avaliação médica, Bruno voltou para a cadeia. De acordo com a secretaria, ele está bem.

Na metade de setembro, Bruno desmaiou enquanto aguardava em uma cela, no Rio de Janeiro, o término dos depoimentos da audiência de instrução e julgamento no processo de sequestro e lesão corporal contra Eliza, em outubro de 2009. Ele teria tido uma crise de pressão baixa e foi atendido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Após voltar para Minas Gerais, no final do mês passado, Bruno fez exames em um hospital de Belo Horizonte, porque foram encontrados com o jogador diversos remédios de uso controlado, sem receita médica. O jogador afirma ter dificuldades para dormir. O check-up tinha o objetivo de verificar a necessidade do uso desses medicamentos e avaliar o estado de saúde do preso.

O caso
Eliza desapareceu no dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estava lá. A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.

Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos, admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.

No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em juízo.

No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno responderá como mandante e executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a investigação apontou a participação da atual amante do goleiro, Fernanda Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.

 

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