Os clubes brasileiros fazem seu pior início de Libertadores desde 2005, ano em que o nobre torneio continental passou a adotar seu sistema atual, com mata-mata antes da fase de grupos.
Contando os primeiros 14 jogos de times do país na disputa, o aproveitamento de pontos dos brasileiros é de só 47,6% --contando a vitória de ontem do Grêmio sobre o León de Huánuco por 2 a 0 no Olímpico, sobe para 51,1%.
Desde 2005, o aproveitamento no período foi, respectivamente, 52,3%, 76,1%, 73,8%, 69%, 71,4% e 66,6%.
O Corinthians começou o vexame nacional em 2011 ao se tornar o primeiro clube do país a ser eliminado na primeira fase da disputa (que tem sido apelidada de pré-Libertadores, mas faz parte do torneio), o mata-mata que antecede a fase de grupos.
O que inicialmente virou motivo de gozação dos rivais corintianos mostrou-se, na verdade, uma dificuldade coletiva. O Cruzeiro, time que melhor começou na Libertadores, suou para segurar um 0 a 0 anteontem com o Tolima --Fábio pegou pênalti.
Fluminense e Santos, dois dos principais candidatos ao título continental neste ano, ainda não venceram na disputa. Pior: ambos têm suas classificações ameaçadas.
O clube carioca já fez três jogos. Perdeu anteontem por 1 a 0 do América no México e está em terceiro lugar em seu grupo, com só dois pontos. Decidirá sua sorte fora de casa, contra Nacional, no Uruguai, e Argentinos Juniors.
O Santos decepcionou ao ficar no 1 a 1 com o Cerro Porteño na Vila Belmiro. Já havia empatado com o Táchira na Venezuela. Num grupo que ainda tem o Colo Colo, já com três pontos, fará jogos de risco no Chile e no Paraguai.
Anteontem, apenas 6.735 torcedores foram à Vila Belmiro para ver o time de Neymar. O alto preço dos ingressos para a Libertadores (arquibancada a R$ 100) ajudou a afugentar a torcida. O Corinthians já havia adotado tal prática na primeira fase e não conseguiu lotar o Pacaembu.
O Grêmio, mesmo em uma chave fraca, já perdeu a invencibilidade. Caiu ante o Junior Barranquilla por 2 a 1.
O Inter ainda está invicto, mas o empate com o Emelec (1 a 1) manteve o técnico Celso Roth na mira dos críticos.
Uma boa campanha na fase de grupos é valorizada pelos times para pegar rivais mais frágeis nas oitavas e decidir o mata-mata em casa.
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