O programa de erradicação da pobreza extrema do governo federal terá a missão de tirar, em quatro anos, 16,2 milhões de brasileiros da miséria.
Essa é a quantidade de pessoas que, segundo a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) afirmou nesta manhã, tem hoje no país uma renda inferior a R$ 70 por mês --linha de miséria que, anunciou ela, será a adotada pelo plano.
Para chegar ao número de miseráveis, foram cruzados diferentes dados do último Censo feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esses 16,2 milhões representam cerca de 8,5% da população total brasileira. É pouco superior, por exemplo, que a quantidade de pessoas que moram no Estado do Rio de Janeiro.
Os miseráveis estão mais presentes no Nordeste (onde representam 18,1%) e no Norte (16,8%). Essas regiões serão prioritárias no plano. O Sul é a área com menos gente extremamente pobre (cerca de 2,6%).
Para chegar aos R$ 70 por mês, o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) decidiu usar o critério já adotado pelo programa Bolsa Família para definir quem é miserável, parecido também com linhas adotadas por organismos internacionais.
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